Exportação de milho avança menos de 500 toneladas na semana e representa apenas 6% de abril/23
Nesta segunda-feira (15), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) alcançou 29.073,4 toneladas. O volume representa apenas 6% do total exportado no mês de abril do ano passado, que ficou em 470,805 toneladas.
A média diária de embarques até a segunda semana de abril/24 ficou em 2.907,3 toneladas, representando queda de 88,9% com relação a média diária embarcadas de abril do ano anterior, em ficou em 26,155 toneladas.
De acordo com os dados da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais), após as exportações recordes de milho em 2023, o Brasil deverá exportar, no máximo, 38 milhões de toneladas ao longo de 2024. Na visão da entidade, essa redução está diretamente atrelada a diminuição na expectativa de produção de milho no país neste ano.
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“A gente estima uma queda de cerca de 20 milhões de toneladas na produção brasileira e isso vai incidir diretamente e totalmente nas exportações. Temos um mercado interno que precisa continuar abastecido e tem prioridade, inclusive devendo ter preços mais atrativos do que o mercado externo”, explica Sérgio Mendes, Diretor Geral da Anec.
Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 9,941 milhões até a primeira semana de abril/24, contra US$ 146,507 milhões de todo abril do ano passado. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 87,8% ficando com US$ 994,2 mil por dia útil contra US$ 8,139 milhões em abril do ano anterior.
Já o preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro avançou 9,9% dos US$ 311,2 registrados em abril de 2023 para os US$ 341,90 contabilizados nas primeiras semanas de abril de 2024.
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