Cotações do milho na B3 despencam mais 2,5% nesta segunda-feira
A segunda-feira (15) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando o sexto pregão consecutivo de desvalorizações na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações recuaram até 2,5% e flutuaram na faixa entre R$ 64,82 e R$ 67,34.
O vencimento janeiro/24 foi cotado à R$ 67,34 com baixa de 0,88%, o março/24 valeu R$ 66,47 com queda de 2,47%, o maio/24 foi negociado por R$ 65,25 com desvalorização de 2,52% e o julho/24 teve valor de R$ 64,82 com perda de 1,04%.
O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca o momento de baixa do mercado do milho e acredita que os preços podem recuar ainda mais daqui para frente.
“No meio do ano podemos chegar perto dos R$ 60,00 em alguns momentos, sendo que há duas semanas estivemos perto dos R$ 80,00. Agora temos a safra de verão e a exportação perdendo ritmo após janeiro e fevereiro, ficando somente com o mercado interno que é mais acomodado”, diz Brandalizze.
Até a segunda semana de janeiro de 2024, o Brasil embarcou 2.700.534,7 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) para exportação, de acordo com o reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso já representou 44% do total exportado em janeiro de 2023 (6.134.944,6 toneladas).
Com isso, a média diária de embarques nestes 9 primeiros dias úteis do mês ficou em 300.059,4 toneladas, representando aumento de 7,6% com relação a média diária de embarques de 278.861,1 toneladas registradas nos 22 dias úteis de janeiro passado
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também começou a semana de maneira negativa. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou valorização em nenhuma das praças e percebeu desvalorizações em Não-Me-Toque/RS, Nonoai/RS, Ubiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Sorriso/MT, Dourados/MS, Eldorado/MS, Itapetininga/SP e Campinas/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, “pressionadas pelo avanço da colheita da safra verão e sobretudo pela menor demanda, as cotações do milho caíram nos últimos dias. Além disso, a desvalorização externa reduziu a paridade de exportação, reforçando as quedas dos preços domésticos”.
Segundo pesquisadores do Cepea, compradores esperam que a entrada da safra de verão limite novas altas, enquanto muitos vendedores acreditam em recuperação nos próximos meses. De fato, os contratos negociados na B3 apontam valores médios próximos de R$ 70/saca de 60 kg para o segundo semestre.
“Vale lembrar que a produção brasileira deve ser menor na atual temporada, tendo em vista as adversidades climáticas enfrentadas durante a safra verão e a perspectiva de redução na área semeada em 2023/24. No entanto, voltou a chover em parte das regiões, gerando expectativas de certa recuperação nas condições das lavouras”, pontua o Cepea.
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Mario Afonso Klein Passo Fundo - RS
Milho, safra de verão de 20 milhões, precisa atender a demanda interna até a metade do ano quando entra a oferta da segunda safra. Consumo mensal brasileiro são mais de 6 milhões de Ton. por mês. A conta não fecha.
Aqui o sr Mario escreveu o seu aviso,,,,HOMEM AVISADO MEIO SALVADO, agora fica acriterio de cada um enterrar os cifres