Após abrir em queda, futuros do milho se recuperam e fecham a 5ªfeira com altas nas Bolsas
A quinta-feira (04) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações ganharam força ao longo do dia e flutuaram na faixa entre R$ 72,44 e R$ 76,65.
O vencimento janeiro/24 foi cotado à R$ 72,44 com ganho de 0,14%, o março/24 valeu R$ 76,65 com valorização de 0,47%, o maio/24 foi negociado por R$ 75,85 com elevação de 0,33% e o julho/24 teve valor de R$ 75,85 com alta de 0,11%.
O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que as cotações do milho na B3 seguem dentro do intervalo de R$ 72,00 a R$ 78,00 e, quando as posições passam de R$ 78,00 é um bom momento para o produtor ir garantindo médias.
“Pode chegar nos R$ 80,00, mas o produtor não pode ficar só especulando, só vender nos R$ 80,00. Tem que fazer uma média, não pode querer acertar tudo na mosca”, aponta Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve uma quinta-feira de estabilidade. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou movimentações em nenhuma das praças pesquisadas.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também ganharam um pouco de força ao longo desta quinta-feira e finalizaram o pregão contabilizando leves elevações na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento março/24 valeu US$ 4,66 com valorização de 1,25 pontos, o maio/24 valeu US$ 4,79 com alta de 1,00 ponto, o julho/25 foi negociado por US$ 4,88 com elevação de 0,50 pontos e o setembro/24 teve valor de US$ 4,91 com ganho de 0,50 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (03), de 0,22% para o março/24 e de 0,21% para o maio/24, além de estabilidade para o julho/24 e para o setembro/24.
Segundo informações da Agrinvest, o milho operou com ganhos moderados se equilibrando entre as perdas da soja e as altas do trigo.
A consultoria acrescenta que, as exportações de milho dos Estados Unidos bem abaixo das registradas na semana anterior ajudaram a limitar os ganhos do cereal na CBOT, assim como as novas chuvas registradas na América do Sul.
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