Com pressão de venda, milho recua na B3 nesta 5ªfeira, mas Brandalizze espera altas em novembro
A quinta-feira (26) chega ao final com os preços futuros do milho registrando leves recuos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 59,40 e R$ 66,40.
O vencimento novembro/23 foi cotado à R$ 59,40 com queda de 0,07%, o janeiro/24 valeu R$ 62,44 com desvalorização de 0,32%, o março/24 foi negociado por R$ 66,40 com perda de 0,29% e o maio/24 teve valor de R$ 66,02 com baixa de 0,27%.
No mercado físico brasileiro, o penúltimo dia da semana foi de poucas movimentações nas cotações. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações apenas em Sorriso/MT e Porto de Santos/SP, enquanto as valorizações apareceram somente nas praças de Marechal Cândido Rondon/PR e Eldorado/MS.
Confira como ficara todos os preços do milho nesta quinta-feira
O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, explica que a segunda quinzena de outubro trouxe pressão de vendas para os produtores de milho brasileiros, que precisaram aumentar a disponibilidade dos grãos no mercado para bancar os custeios de plantio da nova safra de soja 2023/24. Esse cenário, somado à queda do dólar que foi abaixo dos R$ 5,00 depois de passar de R$ 5,10, fez os preços do milho recuarem no país.
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Já para o começo de novembro, o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, acredita que haja uma pressão de compra do setor de etanol, das indústrias de ração e das exportações, o que pode trazer algumas valorizações para o milho nesta reta final de 2023.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também encerram esta quinta-feira com movimentações negativas sendo registradas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento dezembro/23 foi cotado à US$ 4,79 com queda de 0,75 pontos, o março/24 valeu US$ 4,93 com perda de 1,25 pontos, o maio/24 foi negociado por US$ 5,01 com desvalorização de 1,75 pontos e o julho/24 teve valor de US$ 5,07 com baixa de 1,50 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (25), de 0,21% para o dezembro/23, de 0,20% para o março/24, de 0,40% para o maio/24 e de 0,20% para o julho/24.
Segundo o analista de marcado da Agrivnest, Eduardo Vanin, o milho caiu em Chicago nesta quinta-feira sentindo a pressão negativa vinda do mercado financeiro dos Estados Unidos, que manteve as Bolsas norte-americanas em queda pelo sétimo dia consecutivo, o que refletiu também nas commodities agrícolas.
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Por outro lado, as especulações sobre uma nova interrupção no corredor de exportação no Leste Europeu atuaram para limitar as perdas e trazer suporte ao milho em Chicago.
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