Após avanço da colheita nos EUA, milho abre a 3ªfeira recuando em Chicago
A terça-feira (17) começa com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 61,37 e R$ 68,64 por volta das 10h14 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/23 era cotado à R$ 61,37 com queda de 0,86%, o janeiro/24 era negociado por R$ 65,25 com baixa de 0,73% e o março/24 era negociado por R$ 68,64 com perda de 0,59%.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também começaram as atividades desta terça-feira com movimentações levemente negativas na Bolsa de Chicago (CBOT), com recuos registrados por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/23 era cotado à US$ 4,89 com baixa de 1,00 ponto, o março/24 valia US$ 5,03 com perda de 1,50 pontos, o maio/24 era negociado por US$ 5,11 com desvalorização de 1,75 pontos e o julho/24 tinha valor de US$ 5,16 com queda de 1,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, o progresso da colheita pareceu ser a fonte mais significativa de direção dos preços para o mercado de milho esta manhã, embora o relatório de Progresso da Colheita de ontem tenha mostrado taxas de colheita ligeiramente abaixo das percepções do mercado.
A publicação destaca que, o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) refletiu os recentes atrasos nas chuvas em Heartland, o que provavelmente proporcionou mais benefícios à soja do que ao milho.
Durante a semana encerrada em 15 de outubro, 45% dos hectares de milho dos EUA foram colhidos, um aumento de 11% em relação à semana anterior e 3% acima da média de cinco anos para o mesmo período do relatório.
“O ritmo acelerado da colheita manteve um limite para os futuros dos grãos nos EUA nas últimas semanas. Mas a seca persistente durante a estação de cultivo prejudicou os rendimentos do segundo maior exportador mundial de milho e soja. O USDA, em relatórios mensais na semana passada, reduziu suas estimativas de rendimento e produção para cada safra mais do que os analistas esperavam”, escreveu Julie Ingwersen para a Reuters.
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