Milho abre a segunda-feira olhando o clima dos EUA e recuando em Chicago

Publicado em 31/07/2023 10:26
B3 acompanha e também começa em queda

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A segunda-feira (31) começa com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 55,22 e R$ 66,55 por volta das 10h21 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/23 era cotado à R$ 55,22 com baixa de 1,22%, o novembro/23 valia R$ 59,41 com queda de 0,92%, o janeiro/24 era negociado por R$ 63,30 com perda de 0,75% e o março/24 tinha valor de R$ 66,55 com desvalorização de 1,71%. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu as atividades desta segunda-feira com os preços internacionais do milho futuro operando em campo negativo por volta das 09h44 (horário de Brasília). 

O vencimento setembro/23 era cotado à US$ 5,06 com queda de 14,25 pontos, o dezembro/23 valia US$ 5,15 com desvalorização de 14,50 pontos, o março/24 era negociado por US$ 5,27 com baixa de 14,00 pontos e o maio/24 tinha valor de US$ 5,34 com perda de 14,00 pontos. 

Segundo informações do site internacional Successful Farming, o milho futuro caiu durante a noite em Chicago de olho nas condições climáticas para as lavouras dos Estados Unidos. 

“A notícia no fim de semana é que a chuva na área dos Grandes Lagos foi melhor do que o esperado. Agora, os modelos estendidos trazem mais chuva e temperaturas normais na maior parte do Cinturão do Milho a partir do final desta semana”, disse Al Kluis, diretor administrativo da Kluis Commodity Advisors, em informação repercutida pela Successful Farming. 

A expectativa agora é para que o relatório de condições de lavouras do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de hoje traga as condições do milho, soja e trigo de primavera entre 2% e 4% menores. 

“Também espero um aumento na quantidade de safra classificada de ruim a muito ruim. Muito disso provavelmente está embutido no preço atual, mas aumenta a chance de que o USDA reduza os rendimentos projetados no relatório de produção agrícola de agosto”, disse Kluis. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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