Ainda lenta, colheita do milho vai à 4% no Mato Grosso do Sul com maior parte das lavouras em boas condições
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural, indicando novos reportes sobre as lavouras do estado.
De acordo com o levantamento, a colheita da segunda safra de milho avançou para 4,4% até a última sexta-feira (14). Esse patamar é inferior aos 12,2% da safra passada e aos 16,7% da média das últimas cinco temporadas.
“A colheita está lenta no estado, com a expectativa de que o pico da colheita ocorra a partir do dia 04 de agosto. Nesse período, grande parte da produção estará em estágio avançado de maturação”, destaca a Famasul.

Das áreas que ainda restam em campo, 91,6% foram avaliadas como em boas condições, enquanto 7,1% foram classificadas como regulares e 1,3% avaliadas como ruins, mesmo indicadores das últimas duas semanas.
“Durante o último final de semana (entre 14 a 16/07), foram registradas temperaturas mínimas baixas na maior parte do estado, com valores menores que 10°C. Destaca-se que foi observada a menor temperatura registrada no estado, com um valor de 1,6°C, no município de Rio Brilhante”, detalha a publicação.
Para esta temporada, a Famasul segue estimando uma a área total plantada de 2,325 milhões de hectares, 5,39% a mais do que 2022, e uma produtividade média estimada de 80,33 sacas por hectare, totalizando uma produção projetada de 11,206 milhões de toneladas, o que seria 12,28% menor do que o atingindo no ciclo passado.
“A perspectiva para a cultura ainda é incerta, pois em Mato Grosso do Sul, 54% da produção está fora da janela ideal de semeadura. Isso aumenta o risco de danos causados por intempéries climáticas, como estiagem, geada e queda de granizo”.
Do lado do mercado, a Famasul aponta que o preço da saca de milho se desvalorizou 0,63% no Mato Grosso do Sul entre os dias 10 e 17 de julho, sendo negociado ao valor médio de R$ 39,25.
Até o momento, apenas 31% da safra estimada foi comercializada.
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