Milho fecha 2ªfeira se movendo pouco, mas subindo na B3

Publicado em 29/05/2023 16:44
Sem referência de Chicago, mercado teve poucas negociações

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A segunda-feira (29) chega ao final com os preços futuros do milho registrando leves avanços na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações se movimentaram menos de 1% e flutuaram na faixa entre R$ 58,46 e R$ 66,75. 

O vencimento julho/23 foi cotado à R$ 58,46 com alta de 0,24, o setembro/23 valeu R$ 61,85 com valorização de 0,90%, o novembro/23 foi negociado por R$ 64,10 com elevação de 0,16% e o janeiro/24 teve valor de R$ 66,75 com ganho de 0,12%. 

Segundo análise da Agrinvest, “com a liquidez do dia reduzida com a ausência dos “gringos”, os contratos de milho na B3 trabalham rondando a estabilidade frente ao fechamento de sexta-feira". 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve poucas alterações neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização apenas em Sorriso/MT. Já as valorizações apareceram somente nas praças de Tangará da Serra/MT e Campo Novo do Parecis/MT. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira 

A consultoria Agrinvest acrescenta ainda, que “sem as negociações em Chicago, as referências de porto ficam difíceis, o que reduz a liquidez também no mercado brasileiro, dada a dificuldade de formação de preços”.  

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, a colheita da segunda safra de milho já foi iniciada em Mato Grosso, mas pesquisadores do Cepea indicam que as dificuldades de armazenagem, devido à elevada produção de grãos nesta temporada, e os baixos preços preocupam agricultores do estado. 

“Demandantes, por sua vez, se mantêm afastados das aquisições, à espera de desvalorizações mais intensas do cereal. No campo, o percentual de lavouras em maturação vem aumentando, e os trabalhos começam a avançar, favorecidos pela atual baixa umidade. No geral, contudo, a colheita só deve ser intensificada a partir de meados de junho, quando a maior parte das regiões apresentará lavouras em final de desenvolvimento”.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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