Rodada de vendas técnicas tira força do milho, que recuou em Chicago nesta 5ªfeira
A quinta-feira (23) chega ao final com os preços futuros do milho se movimentando pouco na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 83,29 e R$ 85,15.
O vencimento maio/23 foi cotado à R$ 84,06 com elevação de 0,19%, o julho/23 valeu R$ 83,34 com baixa de 0,79%, o setembro/23 foi negociado por R$ 83,29 com perda de 0,85% e o novembro/23 teve valor de R$ 85,15 com queda de 0,93%.
De acordo com a avaliação da Agrinvest, o mercado spot de milho segue ofertado no Brasil. “A falta de espaço está forçando mais milho para o mercado”, ralata.
A consultoria ainda destaca que, a paridade de exportação continua caindo, e hoje está na casa dos R$ 80,00 para a segunda safra de 2023.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve um penúltimo dia da semana negativo. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou valorização em nenhuma das praças, mas percebeu desvalorizações em Não-Me-Toque/RS, Panambi/RS, Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Castro/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Sorriso/MT, Rio Verde/GO e Eldorado/MS.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
A análise diária da Agrifatto Consultoria aponta que, “a baixa demanda, enquanto a oferta vai aumentando com a colheita, faz com que o milho seja cotado na média de R$ 84,50/sc no mercado físico de Campinas/SP”.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro, começaram a quinta-feira registando altas, mas foram perdendo força e encerraram as atividades contabilizando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento maio/23 foi cotado à US$ 6,31 com queda de 1,75 pontos, o julho/23 valeu US$ 6,10 com baixa de 1,00 ponto, o setembro/23 foi negociado por US$ 5,60 com perda de 1,75 pontos e o dezembro/23 teve valor de US$ 5,52 com desvalorização de 2,25 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (22), de 0,32% para o maio/23, de 0,16% para o julho/23, de 0,18% para o setembro/23 e de 0,36% para o dezembro/23.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho testaram ganhos na manhã de quinta-feira, graças ao novo otimismo de exportação, mas fecharam em torno de 0,4% mais baixos depois que a fraqueza da soja desencadeou uma rodada de vendas técnicas.
O milho havia ampliado os ganhos para uma alta de três semanas, já que uma corrida de vendas de exportação para a China compensou a pressão da queda do trigo nesta semana, destacava a Agência Reuters no meio do dia.
A publicação destacou que, a China comprou mais de 2,5 milhões de toneladas de milho desde 14 de março, provavelmente impulsionada pela janela de embarque antes da safra brasileira de safrinha e preocupações com uma extensão mais curta de 60 dias do corredor de grãos do Mar Negro, disseram traders.
“Parece que eles não conseguirão obter os insumos que tinham antes. É apenas comprar segurança alimentar”, disse à Reuters, Don Roose, presidente da corretora US Commodities, com sede em Iowa.
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