Previsões de chuva na Argentina pressionam milho em Chicago nesta 5ªfeira
A quinta-feira (19) começa com os preços futuros do milho novamente recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 87,70 e R$ 91,17 por volta das 10h14 (horário de Brasília).
O vencimento março/23 era cotado à R$ 91,17 com queda de 0,45%, o maio/23 valia R$ 90,31 com desvalorização de 0,61%, o julho/23 era negociado por R$ 87,85 com perda de 0,55% e o setembro/23 tinha valor de R$ 87,70 com baixa de 0,23%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu as atividades do penúltimo dia da semana recuando na maior parte das posições dos preços internacionais do milho futuro.
Por volta das 10h01 (horário de Brasília), o vencimento março/23 era cotado à US$ 6,80 com queda de 1,25 pontos, o maio/23 valia US$ 6,77 com baixa de 1,50 pontos, o julho/23 era negociado por US$ 6,66 com perda de 1,25 pontos e o setembro/23 tinha valor de US$ 6,16 com alta de 0,25pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho em Chicago pouco mudaram nesta quinta-feira, consolidando-se abaixo das máximas de vários meses com os mercados avaliando perspectivas de chuva na Argentina atingida pela seca e sinais mistos sobre a demanda global.
“As previsões meteorológicas apontaram para chuvas na segunda quinzena de janeiro na Argentina que podem limitar as perdas nas safras de soja e milho em cinturões de cultivo secos”, aponta Gus Trompiz da Reuters Paris.
A empresa de pesquisa Hightower disse em um relatório repercutido pela Reuters que “as safras na Argentina já estão sob estresse, então mais danos são prováveis nos próximos dias, mas os comerciantes estão contando com boas chuvas nos próximos 10 dias para a Argentina e um clima mais seco para o Brasil, o que pode aliviar as preocupações com o excesso de umidade e poderia suportar mais colheitas”.
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