Milho: Queda de mais de 6% do trigo nesta 4ª contribui para recuo expressivo na CBOT

Publicado em 02/11/2022 16:49
Informação de que a China atualizou sua lista de exportadores brasileiros de milho aprovados também teve impacto

Logotipo Notícias Agrícolas

Os contratos futuros do milho encerraram a sessão desta quarta-feira (02) com queda forte na Bolsa de Chicago (CBOT), seguindo as perdas de mais de 6% do trigo, além da soja. A pressão acompanhou a decisão russa no acordo de grãos do Mar Negro, além de realização de lucros ante a véspera.

O principal vencimento do cereal recuou mais de 1% na CBOT nesta sessão. O dezembro/22 encerrou a quarta cotado a US$ 6,87 por bushel, com recuo de 10,2 por pontos. Enquanto que o julho/23, mais distante, registrou desvalorização de 8,4 pontos, valendo US$ 6,86 por bushel.

Depois de a Rússia anunciar que deixaria o acordo de exportação de grãos que permite à Ucrânia exportar pelo Mar Negro, dizendo que não poderia garantir a segurança dos navios civis, o país voltou atrás e o Ministério da Defesa disse em comunicado hoje que renovará a participação.

"O trigo deu o tom mais fraco após a reversão repentina da Rússia no corredor de exportação do Mar Negro", destacou a agência de notícias Reuters. Apesar disso, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta tarde que o país pode sair do acordo de grãos novamente, mas que não iria bloquear exportação para a Turquia.

A Rússia é a maior exportadora de trigo do mundo e a Ucrânia uma das principais.

Leia mais:

+ Rússia diz que renovará participação no acordo de grãos do Mar Negro

+ Podemos sair do acordo de grãos novamente, mas não vamos bloquear exportação para Turquia, diz Putin

Outro destaque no dia para o milho foi a atualização da alfândega chinesa da lista de exportadores de milho brasileiros aprovados. Segundo a agência de notícias Reuters, com base em fonte, esse pode ser um movimento de que as exportações de milho brasileiro para a China poderiam começar.

"O governo chinês anunciou que o Covid-19 está praticamente controlado por lá e vão afrouxar medidas. Isso também é positivo. Além disso, tem a liberação de negócios de algumas empresas para milho brasileiro. É sinal que a China vai vir pro mercado", disse Vlamir Brandalizze, analista da Brandalizze Consulting.

Leia mais:

+ China atualiza lista de exportadores de milho brasileiros aprovados

Além disso, o mercado do cereal no dia sentiu pressão de realização de lucros ante ganhos seguidos nas últimas sessões, além das oscilações no financeiro.

Hoje, a Bolsa Brasileira (B3), principal referência para o cereal interno, não funciona por conta do feriado de Finados, assim como as praças de comercialização no físico.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário