Milho abre a 3ªfeira acompanhando o dólar e recuando na B3
A terça-feira (04) começa com os preços futuros do milho se mantendo no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações recuavam e flutuavam na faixa entre R$ 87,37 e R$ 95,50 por volta das 10h07 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/22 era cotado à R$ 87,37 com queda de 0,48%, o janeiro/23 valia R$ 92,57 com desvalorização de 0,52%, o março/23 era negociado por R$ 95,50 com perda de 0,37% e o maio/23 tinha valor de R$ 96,35 com baixa de 0,47%.
As movimentações cambiais negativas seguem pressionando as cotações brasileiras. Por volta das 10h10 (horário de Brasília), o dólar recuava 0,72% ante a moeda brasileira, sendo cotado à R$ 5,14.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abre a terça-feira estendendo movimentações positivas para os preços internacionais do milho futuro, que subiam por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/22 era cotado à US$ 6,82 com alta de 1,75 pontos, o março/23 valia US$ 6,89 com elevação de 1,75 pontos, o maio/23 era negociado por US$ 6,90 com valorização de 2,50 pontos e o julho/23 tinha valor de US$ 6,83 com ganho de 2,00 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho de Chicago subiram pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, apoiados por uma colheita norte-americana mais lenta do que a esperada.
A colheita de milho dos Estados Unidos estava 20% concluída até o último domingo, disse o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) em um relatório semanal de progresso da safra na segunda-feira, seguindo uma estimativa média de 22% em uma pesquisa de analistas da Reuters e a média de cinco anos, também 22%.
A publicação ainda destaca que a queda do dólar americano também foi favorável para os futuros de grãos dos EUA.
“O dólar caiu na terça-feira, quando os rendimentos do Tesouro dos EUA pararam em sua implacável alta, ajudando o euro e a libra esterlina a se afastarem das mínimas de vários anos”, relata Naveen Thukral da Reuters Cingapura.
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