Milho fecha 6ªfeira com altas em Chicago e acumula 4,3% de valorização semanal
A sexta-feira (09) chega ao final com os preços futuros do milho levemente recuados na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre
O vencimento setembro/22 foi cotado à R$ 83,84 com desvalorização de 0,52%, o novembro/22 valeu R$ 88,65 com perda de 0,37%, o janeiro/23 foi negociado por R$ 92,75 com baixa de 0,38% e o março/23 teve valor de R$ 95,60 com queda de 0,10%.
Na comparação semanal, os preços futuros do milho brasileiro acumularam recuos de 1,11% para o setembro/22, de 0,34% para o novembro/22, de 0,38% para o janeiro/23 e de 0,26% para o março/23, em relação ao fechamento da última segunda-feira (02).

Para o analista da Céleres Consultoria, Enílson Nogueira, o cenário brasileiro tem duas grandes forças mexendo com preços, a finalização da colheita na casa de 92 ou 93 milhões de toneladas e, por outro lado, o movimento interessante de exportação de milho.
“É uma safra cheia e não podemos desconsiderar todo esse volume entrando no mercado nos meses de julho, agosto e setembro. Então isso segura um pouco as cotações. Por outro lado, agosto fechou com recorde de agosto na série histórica e setembro já começa com bons embarques. Então temos por um lado uma safra cheia segurando os preços e por outro um início de curva de exportação que promete ser bastante relevante nesse restante de 22”, explica o analista.
A recomendação de Nogueira é para que, aquele produtor que tem caixa equilibrado e já tenha fechado algumas trocas de insumos para as safras seguintes, segure novas vendas de milho apostando em preços mais elevados na virada de 2022 para 2023, após a elevação das exportações e diminuição dos estoques nacionais.
“Vai depender muito de região para região, mas esse cenário de segurar milho para ver bons preços mais para o fim do ano e começo do ano que vem é um cenário que faz sentido”, afirma.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve uma sexta-feira sem movimentações. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou flutuações em nenhuma das praças pesquisadas.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “sob influência da queda do dólar, a saca do milho recuar no mercado doméstico, mas permanece negociada acima dos R$83,00 em Campinas/SP”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) terminou as movimentações desta sexta-feira contabilizando grandes flutuações de alta para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento setembro/22 foi cotado à US$ 6,98 com valorização de 24,00 pontos, o dezembro/22 valeu US$ 6,85 com ganho de 16,50 pontos, o março/23 foi negociado por US$ 6,89 com alta de 16,00 pontos e o maio/23 teve valor de US$ 6,89 com elevação de 14,75 pontos.
Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (08), de 3,56% para o setembro/22, de 2,54% para o dezembro/22, de 2,38% para o março/23 e de 2,23% para o maio/23.
Na comparação semanal, os preços futuros do milho norte-americano acumularam elevações de 4,33% para o setembro/22, de 3,01% para o dezembro/22, de 2,68% para o março/23 e de 2,53% para o maio/23, em relação ao fechamento da última segunda-feira (02).

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho dos Estados Unidos subiram nesta sexta-feira, impulsionados por compras técnicas e coberturas vendidas, juntamente com o suporte de transbordamento de ações e mercados de energia mais altos.
“Trigo e milho atraíram apoio adicional de um dólar mais fraco e preocupações com os contínuos embarques de grãos da Ucrânia em meio a críticas russas a um acordo de corredor de exportação mediado pela ONU”, aponta Karl Plume da Reuters Chicago.
A publicação ainda destaca que, traders de grãos também tomaram posições antes de um relatório mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que deve ser divulgado na segunda-feira, quando a agência deve reduzir suas previsões de colheita nos EUA, principalmente para o milho.
“Algumas pessoas estão pensando que o USDA pode chegar com seu rendimento de milho abaixo das estimativas comerciais. Estamos todos de acordo que o rendimento vai cair. É apenas uma questão de quanto”, disse Ted Seifried, estrategista-chefe de agricultura do Zaner Group.
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