Deral indica queda de produtividade do milho em todas as regiões do Paraná
A Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou, por meio do Departamento de Economia Rural (Deral), seu o relatório de plantio e colheita das principais safras do estado.
O relatório semanal apontou que 30% das lavouras de segunda safra já foram colhidas no estado. Enquanto isso, 79% da área está em maturação e os 21% restantes seguem em frutificação.
As regiões mais adiantadas com os trabalhos são Irati (100%), Pato Branco (83%), Guarapuava (75%), Ponta Grossa e União da Vitória (70%), Cascavel (57%) e Francisco Beltrão (52%). Já as mais atrasadas na colheita do milho são Paranavaí (5%), Apucarana e Cornélio Procópio (6%), Jacarezinho e Umuarama (8%).
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Do lado da qualidade dessas áreas, os técnicos do Departamento classificaram 72% das lavouras como em boas condições, 21% em médias e 7% em ruins.
As maiores porcentagens de lavouras consideradas ruins estão em Francisco Beltrão (25%), Laranjeiras do Sul e Umuarama (20%), Cascavel (15%), Pato Branco e Toledo (10%).
Detalhando as regiões paranaenses, os técnicos do Deral destacam que a colheita da safrinha avança lentamente na Região Norte em função da alta umidade dos grãos, além de apresentar perdas devido ao ataque de cigarrinhas, que deixam as produtividades ao redor das 83 sc/ha em Maringá.
Nas regionais Oeste e Centro-Oeste a colheita segue avançando com produtividades abaixo do esperado em razão do ataque severo de cigarrinhas, da incidência de giberela e da ocorrência de geadas.
A colheita também avançou na Região Noroeste devido à ausência de chuvas. Por lá, o milho escapou das geadas, mas sofreu com períodos de seca e ataque de pragas, que contribuíram para a redução da produtividade.
Outra região que registra queda de produtividade é a Sul, onde o município de Pitanga colhe em torno de 80 sc/ha e Laranjeiras do Sul entre 33 e 125 sc/ha. “À medida que a colheita avança a tendência é que se agravem as perdas devido ao ataque de cigarrinha e também a ocorrência de geadas”.
A Região Sudoeste também acelerou a colheita que estava lenta, mas os produtores seguem colhendo com umidade acima do ideal, próxima de 25%. “As produtividades estão declinando com a evolução dos trabalhos, como esperado após os problemas com cigarrinhas e com as geadas”.
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