B3 perde força e termina a quinta-feira registrando leves recuos
A quinta-feira (14) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando recuos, após operaram a maior parte do dia no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 82,57 e R$ 88,70.
O vencimento julho/22 foi cotado à R$ 82,57 com queda de 0,34%, o setembro/22 valeu R$ 85,13 com perda de 0,55%, o novembro/22 foi negociado por R$ 87,20 com baixa de 0,47% e o janeiro/23 teve valor de R$ 88,70 com estabilidade.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira passou por uma correção positiva na maior parte da quinta-feira em cima do dólar que subiu diante do real e melhorou as condições nos portos do Brasil.
“O porto hoje foi entre R$ 87,00 e R$ 91,00, com chances de R$ 92,00 para as posições dezembro/22 e janeiro/23, pagando R$ 2,00 por saca a mais do que ontem. O problema é que o pessoal que trabalha com exportação está começando a se preocupar que todo esse milho à céu aberto que tem no Mato Grosso possa começar a perder qualidade”, diz.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve um penúltimo dia da semana negativo. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou valorizações em nenhuma das praças, mas percebeu desvalorizações em Ponta Grossa/PR, Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Rio do Sul/SC, Eldorado/MS, Oeste da Bahia, Cândido Mota/SP e Porto de Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “a melhora do poder de compra do suinocultor e avicultor reativou o interesse da demanda doméstica, ajudando a sustentar a saca do milho em Campinas/SP no patamar de R$82,50/sc”.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), o penúltimo dia da semana também foi altista para os preços internacionais do milho futuro. A única exceção foi a posição julho/22, que liquidou antes de sair de cena nas comercializações.
O vencimento julho/22 foi cotado à US$ 6,95 com desvalorização de 45,00 pontos, o setembro/22 valeu US$ 6,05 com alta de 5,00 pontos, o dezembro/22 foi negociado por US$ 6,01 com elevação de 5,75 pontos e o março/23 teve valor de US$ 6,08 com ganho de 5,75 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (13), de 0,83% para o setembro/22, de 1,01% para o dezembro/22 e de 1,00% para o março/23, além de queda de 6,08% para o julho/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho subiram pela sexta vez em sete sessões devido às crescentes preocupações sobre o clima quente que prejudica o desenvolvimento das safras no Meio-Oeste dos Estados Unidos durante a fase chave de polinização.
“O mercado de milho está sendo negociado em alta novamente, observando a previsão do tempo que não está mostrando muita chuva nas áreas mais secas do país”, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage, em nota aos clientes.
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