Milho abre a 4ªfeira se movimentando pouco na Bolsa Brasileira
A quarta-feira (15) começa com os preços futuros do milho se movimentando pouco na Bolsa Brasileira (B3), próximos da estabilidade e com as principais cotações flutuando em campo misto, na faixa entre R$ 89,00 e R$ 96,00 por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 89,00 com ganho de 0,06%, o setembro/22 valia R$ 91,96 com perda de 0,10%, o novembro/22 era negociado por R$ 94,14 com elevação de 0,05% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 96,72 com queda de 0,25%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 operou em campo misto porque está conseguindo suportar o valor da exportação em função do dólar.
“O milho interno parou de cair porque o dólar subiu e o mercado de porto está entre R$ 93,00 e R$ 98,00, talvez até manter os R$ 100,00 nos portos para dezembro ou janeiro”, pontua Brandalizze.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou as atividades desta quarta-feira contabilizando movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h04 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,64 com perda de 3,50 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,24 com desvalorização de 5,50 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,17 com baixa de 4,00 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,22 com queda de 4,00 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho perderam mais terreno com as ações mundiais caindo por mais um dia consecutivo, enquanto os rendimentos dos títulos do governo e o dólar norte-americano se agarravam a máximas de vários anos, com o aumento da inflação levando os investidores a se prepararem para o que pode ser o maior aumento da taxa de juros dos Estados Unidos em 28 anos nesta semana.
“As tendências globais de inflação e crescimento são cada vez mais uma preocupação e, de forma preocupante, um cenário de base recessivo é para onde muitos investidores parecem estar indo”, disse Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management.
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