Milho fecha a 3ªfeira levemente mais alto na B3 com suporte do dólar
A terça-feira (14) chega ao final com os preços futuros do milho levemente mais altos na Bolsa Brasileira (B3), que operou durante todo o pregão próxima da estabilidade e com as principais cotações em campo misto.
O vencimento julho/22 foi cotado à R$ 88,95 com elevação de 0,04%, o setembro/22 valeu R$ 92,05 com alta de 0,14%, o novembro/22 foi negociado por R$ 94,09 com valorização de 0,27% e o janeiro/23 teve valor de R$ 96,96 com ganho de 0,41%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 operou em campo misto porque está conseguindo suportar o valor da exportação em função do dólar.
“O milho interno parou de cair porque o dólar subiu e o mercado de porto está entre R$ 93,00 e R$ 98,00, talvez até manter os R$ 100,00 nos portos para dezembro ou janeiro”, pontua Brandalizze.
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No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve um dia de elevações nesta terça-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou desvalorizações em nenhuma das praças pesquisadas. Já as valorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, São Gabriel do Oeste/MS, Eldorado/MS e Luís Eduardo Magalhães/BA.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “com o avanço na colheita da safrinha do milho, a expectativa é que nas próximas semanas o volume do cereal ofertado comece a aumentar o que mantém as negociações calmas. Em Campinas/SP, o grão é comercializado na média de R$ 85,50/sc”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) operou durante toda a terça-feira no campo negativo para os preços internacionais do milho futuro, que fecharam o pregão acumulando leves recuos.
O vencimento julho/22 foi cotado à US$ 7,68 com queda de 1,00 ponto, o setembro/22 valeu US$ 7,29 com desvalorização de 1,25 pontos, o dezembro/22 foi negociado por US$ 7,21 com baixa de 0,25 pontos e o março/23 teve valor de US$ 7,26 com perda de 0,25 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (13), de 0,13% para o julho/22 e de 0,14% para o setembro/22, além de estabilidade para o dezembro/22 e para o março/23.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de grãos dos Estados Unidos caíram nesta terça-feira em meio à pressão de uma queda nos mercados financeiros e preocupações com o aumento da inflação.
As ações estenderam as perdas, depois que uma forte liquidação no dia anterior levou o S&P 500 a confirmar um mercado em baixa, com os investidores se preparando para um aumento agressivo da taxa de juros do Federal Reserve nesta semana.
Traders também estão observando as condições das safras de milho e soja dos Estados Unidos. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) avaliou na segunda-feira 72% da safra de milho norte-americana em boas a excelentes condições, queda de 1 ponto percentual em relação à semana anterior e abaixo da média das estimativas em uma pesquisa da Reuters.
“Uma onda de calor no Cinturão do Milho está promovendo um rápido ritmo de desenvolvimento para a safra”, disse o USDA separadamente em um relatório meteorológico diário.
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