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Mesmo com seca afetando produtividade, produção total de milho tem ajuste positivo, aponta StoneX

Publicado em 01/06/2022 12:03 e atualizado em 01/06/2022 13:40
Apesar de reduções esperadas em vários estados, motivadas pela seca, perspectivas mais positivas de área plantada compensam perdas

Conforme a safra 2021/22 de milho avança, a produção total caminha para consolidar uma robusta produção. Segundo novo relatório divulgado pela StoneX nesta quarta-feira (01), volume deve atingir 116,8 milhões de toneladas, aumento de 0,3% -- dos quais 26,4 milhões de toneladas representam a primeira safra (aumento de 0,5% no comparativo com o relatório de maio), que resultou de um ajuste positivo na produção baiana, que por sua vez, foi motivada por expectativas mais otimistas em relação à sua produtividade.

“Apesar de a colheita do cereal já ter praticamente finalizado nas regiões Sul e Sudeste, ainda será importante acompanhar os trabalhos de campo em Minas Gerais e nas regiões Norte e Nordeste, onde o cereal ainda está sendo colhido e, portanto, a oferta está sujeita a alterações”, avalia o analista de inteligência de mercado da StoneX, João Pedro Lopes.

Em relação à segunda safra brasileira de milho, foi realizado um leve aumento na produção estimada, de 0,2% em comparação com o número trazido no início de maio, passando de 88,1 para 88,3 milhões de toneladas.

“Mesmo com as reduções na produtividade esperada em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, que apresentaram alguns problemas com seca nos últimos meses, as perspectivas mais positivas para o tamanho da área plantada no Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná mais que compensaram as recentes perdas de produtividade”, explica Lopes.

Para a terceira safra 2021/22, a StoneX promoveu uma pequena redução em sua estimativa de produção, de 2,05 para 2,03 milhões de toneladas. A alteração resultou de um leve corte na estimativa de área plantada da Bahia, que está atualmente em 295 mil hectares.

Assim como projetado pelo grupo para a soja, não houve ajustes pelo lado da demanda no balanço de oferta e demanda do cereal. Portanto, as exportações e o consumo doméstico seguem estimados em, respectivamente, 40 milhões e 75,5 milhões de toneladas.

Em função do leve aumento na oferta, os estoques finais aumentaram de 9,87 para 10,19 milhões de toneladas, ainda considerado um cenário de estoques apertados.

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Fonte:
StoneX

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