Quarta-feira começa com milho ainda operando em negativo na B3
A quarta-feira (01) começa com os preços futuros do milho se mantendo no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3) à exemplo dos últimos pregões. As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 87,00 e R$ 96,50 por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 87,98 com perda de 0,51%, o setembro/22 valia R$ 91,37 com baixa de 0,59%, o novembro/22 era negociado por R$ 93,44 com queda de 0,81% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 95,55 com desvalorização de 0,98%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 segue a lógica de um mercado internacional em queda, um dólar mais fraco e a chegada da colheita da segunda safra dentro do país.
“Tem perdas em todos os lugares e ainda vamos ver, mas tivemos recorde de área plantada e vem muito milho. Outro fator importante é que a maior parte desse milho que vai ser colhido não foi negociado e o produtor vai ter muita soja e muito milho para negociar. Assim, o mercado comprador está em uma posição de conforto esperando para ver”, explica.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) começou os trabalhos desta quarta-feira operando com os preços internacionais do milho futuro praticamente estáveis por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,54 com alta de 0,75 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,25 com ganho de 0,25 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,12 com valorização de 1,00 ponto e o março/23 tinha valor de US$ 7,17 com elevação de 1,00 ponto.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho ainda sentem as movimentações negativas do trigo que caiu com traders avaliando a perspectiva de exportações mais altas depois que o presidente russo, Vladimir Putin, expressou disposição para permitir que navios ucranianos de grãos bloqueados nos portos do Mar Negro.
Por outro lado, o plantio da safra dos Estados Unidos avançou, mas segue atrás da média dos últimos anos. De acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o plnatio já foi concluído em 86% da área total após um avanço semanal dos últimos 72%, mas ainda fica menor do que os 87% da média plurianual e dos 94% do mesmo período do ano passado.
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