Milho abre a 3ªfeira estável na Bolsa Brasileira
A terça-feira (08) começa com os preços futuros operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações ainda ficavam próximas da estabilidade, mas tinham mais quedas do que ganhos por volta das 09h18 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à R$ 102,00 com alta de 0,18%, o maio/22 valia R$ 105,39 com perda de 0,08%, o julho/22 era negociado por R$ 99,71 com elevação de 0,02% e o setembro/22 tinha valor de R$ 99,40 com baixa de 0,07%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os mercados seguem ainda firmes com o porto de Rio Grande com chances de pagar ainda R$ 109,00 a saca da exportação e a oferta limitada no país.
“Automaticamente, o milho segue, conforme a B3 aponta, mais de R$ 100,00 para a indústria de ração no momento de pouca oferta no mercado”, diz.
Brandalizze ainda aproveita para aconselhar os produtores brasileiros. “Muita atenção para não deixar o cavalinho passar. Quando vier uma super safrinha o mercado se acomoda, quando a guerra acabar por lá, Chicago também acomoda um pouco. Temos que estar preparados porque a guerra pode acabar de uma hora para outra e quando tiver uma ceno os mercados despencam rapidamente”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o segundo dia da semana com os preços internacionais do milho futuro recuando. As principais cotações estendiam as movimentações negativas de ontem por volta das 09h08 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 7,37 com desvalorização de 11,50 pontos, o maio/22 valia US$ 7,46 com perda de 4,75 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 7,21 com queda de 5,50 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 6,71 com baixa de 3,00 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, a melhoria das condições das safras da América do Sul voltaram ao radar do mercado e atuaram para reduzir os preços, mesmo que as preocupações com um déficit no fornecimento de milho e óleo de girassol na região do Mar Negro, juntamente com os preços de energia em alta, ainda contribuam para a força dos futuros de milho e soja, que são processados para ração animal e biocombustível.
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