Ministério da Agricultura da Argentina mostra plantio do milho em 98,9%
O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2021/22. Segundo a publicação, os trabalhos de plantio da nova safra seguem avançando pelo país e atingiram os 98,9% do total.
Este índice avança 0,4 pontos percentuais com relação à semana anterior e fica 1,1 pontos à trás do que era registrado neste período para a safra anterior 2020/21.
As regiões que ainda não encerraram as atividades são Formosa (55%), Chaco Pcia. R. S. Peña (78%), Chaco Charata (83%), Stgo. Estero Quimili (96%).
A área total para ser implantada segue projetada em 10,1 milhões de hectares, patamar 4,1% maior do que o registrado na temporada passada 2020/21 que teve 9,7 milhões de hectares e produziu 60,5 milhões de toneladas.
Os técnicos do Ministério esperam uma redução de 10% na perspectiva inicial de 60,5 milhões de toneladas, com as lavouras plantadas primeiro sofrendo mais e as mais tardias conseguindo elevar as médias nacionais.
“A situação de estiagem prolongada nas fases críticas da safra afetará a produtividade dos lotes plantados precocemente, em muitos casos aumentando seu uso como reserva forrageira. No caso do milho de semeadura tardia ou segunda semente, as chuvas ocorridas durante o mês de janeiro favoreceram a reversão dos sintomas de escassez hídrica que começavam a ser visíveis, alcançando uma grande recuperação da safra”.
No norte da província de Beunos Aires, nas delegações de Pergamino, Junín e Lincoln, as lavouras de milho plantadas precocemente já iniciaram o processo de senescência e agora só precisam perder a água dos grãos e da planta. As colheitas tardias e segundas são muito boas, em fase de floração, sendo a chuva deste fim de semana muito benéfica com registos variáveis na área de 25 a 90 mm.
Durante a última semana foram registradas chuvas de baixa volume em quase toda a delegação de Quimilí, em vários dias e de forma isolada e alternativa, que totalizaram entre 10 a 15 mm em média. “Isso não melhora o nível de umidade nos solos, mas mantém as culturas sem piora e com pequenas melhorias. Também ajudou que as temperaturas não fossem tão altas. O milho avançou em seu plantio até que a falta de chuvas não permitiu que ele continuasse. A umidade do solo não foi a ideal, mas já está dentro dos limites da data de semeadura”.
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