Milho abre a 4ªfeira devolvendo parte dos ganhos nas Bolsas
A quarta-feira (23) começa com os preços futuros do milho devolvendo parte dos ganhos obtidos ontem na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações operavam no campo levemente negativo por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à R$ 97,73 com perda de 0,35%, o maio/22 valia R$ 95,93 com desvalorização de 0,37%, o julho/22 era negociado por R$ 90,65 com baixa de 0,17% e o setembro/22 tinha valor de R$ 90,20 com queda de 0,33%.
Os contratos do cereal brasileiro recuam após terem subido ontem, no que o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, classificou como um alta em cima de movimentos financeiros, vendo Chicago em alta e acreditando que os portos podem pagar um pouco mais.
“O mercado de porto varia de R$ 84,00 à R$ 88,00 e levemente melhor do que na semana passada. Internamente, o avanço da colheita no Sul e Sudeste está forçando um pouco o milho pra baixo com o mercado comprador do Sul à R$ 95,00 recuando um pouco com o pessoal vendo a safra chegando e a safrinha sendo toda plantada na janela ideal”, explicou Brandalizze.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também inicia a quarta-feira recuando, após os preços internacionais do milho futuro registrarem grandes valorizações ontem. As principais cotações recuavam por volta das 09h01 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 6,69 com desvalorização de 5,00 pontos, o maio/22 valia US$ 6,68 com queda de 4,50 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,61 com perda de 4,00 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 6,19 com baixa de 1,50 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, o trigo e o milho diminuíram após fortes ganhos na última sessão, embora as perdas tenham sido limitadas pela escalada das tensões Rússia-Ucrânia, que podem interromper o fornecimento de uma importante região exportadora.
“Traders estão avaliando o impacto de novas medidas do Ocidente para impedir uma nova incursão russa na Ucrânia depois que a Alemanha freou um novo gasoduto e a Grã-Bretanha atingiu os bancos russos com sanções”, destaca Naveen Thunkral da Reuters Cingapura.
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