Milho tem leves baixas na B3 nesta 5ªfeira, mas “não há muito espaço para recuos”
A quinta-feira (17) chegou ao final com os preços futuros do milho levemente mais baixos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações operaram levemente elevadas por boa parte do dia, mas encerraram o pregão no campo negativo.
O vencimento março/22 foi cotado à R$ 96,80 com queda de 0,15%, o maio/22 valeu R$ 93,95 com desvalorização de 0,41%, o julho/22 foi negociado por R$ 88,43 com perda de 0,25% e o setembro/22 teve valor de R$ 88,59 com baixa de 0,23%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, não há muito espaço para as cotações recuarem muito no Brasil neste momento. “A safra de verão está sendo colhida e é pequena, não atende a demanda toda. Então o mercado vai se mantendo. Não consegue exportar, não está importando grandes volumes e segue nesses patamares com o mercado seguindo firme”.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também se movimentou pouco neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações apenas em Castro/PR e Brasília/DF. Já as desvalorizações apareceram em Cascavel/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Rio do Sul/SC, Tangará da Serra/MT e Campo Novo do Parecis/MT.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo o reporte diário da Radar Investimentos, “compradores vêm reduzindo os preços indicados para o milho no Sul do Brasil, amparados pelo avanço da colheita do cereal de verão e a maior oferta. Vendedores, de sua parte, optam por aguardar um pouco para fechar novos negócios”.
A análise da Agrifatto Consultoria acrescenta ainda que, “com compradores e vendedores retraídos, o mercado físico do milho está estático com a saca em Campinas/SP negociada nos R$ 96,50”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou um pouco de força ao longo da quinta-feira e fechou os trabalhos com os preços internacionais do milho futuro no campo positivo da tabela.
O vencimento março/22 foi cotado à US$ 6,50 com ganho de 3,00 pontos, o maio/22 valeu US$ 6,49 com alta de 3,50 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 6,45 com valorização de 4,25 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 6,07 com elevação de 2,50 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última quarta-feira (16), de 0,46% para o março/22, de 0,62% para o maio/22, de 0,78% para o julho/22 e de 0,33% para o setembro/22.
Segundo informações da Agência Reuters, as preocupações com a quebra de safra no Brasil e na Argentina atuaram para manter as quedas do milho futuro sob controle em Chicago.
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Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim semanal de vendas para exportação com 820 mil toneladas de milho, enquanto as projeções do mercado variava de 500 mil a 1 milhão de toneladas.
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