Milho começa a 4ªfeira ainda levemente mais baixo na B3
A quarta-feira (02) começa com os preços futuros do milho seguindo sua trajetória de recuo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam flutuações na faixa entre R$ 89,00 e R$ 98,00 por volta das 09h23 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à R$ 98,30 com alta de 0,02%, o maio/22 valia R$ 96,30 com queda de 0,01%, o julho/22 era negociado por R$ 90,86 com perda de 0,24% e o setembro/22 tinha valor de R$ 89,80 com baixa de 0,07%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro está fazendo margens operacionais de lucro após chegar perto do topo para os preços.
“É difícil ir mais para frente devido a crise vivida pelo setor de ração. Hoje o mercado gaúcho fala em R$ 103, 00 a saca e o milho mais barato do Brasil está no Mato Grosso entre R$ 70,00 e R$ 80,00 a saca”, diz.
Brandalizze ainda ressalta que, diante deste cenário, o mercado começa a especular a possibilidade de importar milho, que hoje chegaria entre R$ 100,00 e R$ 110,00 a saca. “O mercado brasileiro entre R$ 100,00 e R$ 103,00 no FOB que está hoje já dá liquidez para importação e a B3 está liquidando isso juntamente com o dólar em queda que tira interesse de exportação”, alerta.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abriu a quarta-feira estendendo as movimentações positivas registradas ontem pelos preços internacionais do milho futuro, que ficavam na faixa entre US$ 5,93 e US$ 6,37 por volta das 09h08 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 6,37 com elevação de 2,75 pontos, o maio/22 valia US$ 6,36 com ganho de 3,00 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,31 com valorização de 3,50 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 5,93 com alta de 2,25 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho de Chicago subiu, mas faltou a convicção vista no complexo da soja, que estendeu para novas máximas no início do pregão desta quarta-feira, com o mercado precificando a perspectiva de maior demanda por suprimentos dos EUA após problemas de safra na América do Sul .
Relembre como fechou o mercado na última terça-feira
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