B3 fecha 5ªfeira com milho estável e com pouca disponibilidade para venda
A quinta-feira (06) chega ao final com os preços futuros do milho oscilando muito entre altas e baixas, mas sempre próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 93,46 com ganho de 0,10%, o março/22 valeu R$ 96,55 com baixa de 0,36%, o maio/22 foi negociado por R$ 92,81 com queda de 0,08% e o julho/22 teve valor de R$ 89,25 com perda de 0,04%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro é comprador neste momento, já que, na Região Sul, por exemplo, as negociações pagavam R$ 100,00 sem pressão de venda, já se falando em R$ 102,00 ou R$ 103,00. No Paraná, a saca já passa dos R$ 90,00 e também não há pressão de venda.
“Os poucos que estão colhendo estão segurando o milho e entregando algum contrato que já estava fechado. Então o mercado está muito lento de vendas e vai se firmando, justamente, porque vamos ter uma oferta muito pequena no primeiro semestre até a chegada da safrinha”, aponta Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou mais altas do que baixas nesta quinta-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Castro/PR. Já as valorizações apareceram em Não-Me-Toque/RS, Palma Sola/SC, Rio do Sul/SC, Brasília/DF, Oeste da Bahia e Cândido Mota/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo com informações da Agrifatto Consultoria, “sustentado pelas adversidades climáticas no Sul do país o milho segue sendo valorizado no mercado físico, fazendo com que produtores e vendedores disponibilizem gradativamente o cereal. Em Campinas/SP, a saca é negociada na média dos R$ 94,00”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) finalizou as movimentações desta quinta-feira levemente positiva para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento março/22 foi cotado à US$ 6,03 com elevação de 1,50 pontos, o maio/22 valeu US$ 6,04 com ganho de 1,75 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 6,02 com valorização de 2,00 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 5,67 com queda de 0,25 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (06), da 0,17% para o março/22, 0,33% para o maio/22 e de 0,33% para o julho/22, além de estabilidade para o setembro/22.
Segundo a análise de Ginaldo de Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro, o milho subiu muito no pregão da terça-feira, perdeu força na quarta-feira e agora voltou a subir após cair abaixo dos US$ 6,00 o bushel ontem.
“O milho dos Estados Unidos abaixo de US$ 6,00 passa a ser barato e atrai novos compradores”, explica o analista.
Além disso, Ginaldo acrescenta que os produtores norte-americanos não estão buscando novas vendas neste momento, o que contribui para a valorização do milho, que poderia ter sido ainda maior hoje não fosse a grande queda registrada nas cotações do trigo.
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