Milho: seca no RS reflete em altas na B3 nesta 5ªfeira
A quinta-feira (02) termina com os preços futuros do milho sustentados no campo positivo e flutuando entre R$ 83,00 e R$ 91,00 na Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 91,72 com valorização de 1,42%, o março/22 valeu R$ 91,70 com ganho de 1,34%, o maio/22 foi negociado por R$ 87,10 com alta de 0,74% e o julho/22 teve valor de R$ 83,35 com elevação de 0,54%.
Para a SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho registrou preços sustentados nesta quinta-feira com preocupações com o clima seco no Rio Grande do Sul, que pode trazer perdas às lavouras, o que deve inibir maiores movimentos de queda nas cotações.
A consultoria destaca que, o ritmo seguiu lento nos negócios. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, houve pressão de venda no Mato Grosso e suporte nos preços em São Paulo e Rio Grande do Sul, e há preocupação com quebra no Rio Grande do Sul com a falta de chuvas.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho tiveram poucas flutuações, registrando algumas elevações. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou desvalorizações em nenhuma das praças e encontrou valorizações apenas em Amambai/MS, Cândido Mota/SP e Campinas/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também finalizou o penúltimo dia da semana acumulando movimentações positivas para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento dezembro/21 foi cotado à US$ 5,77 com elevação de 5,00 pontos, o março/22 valeu US$ 5,76 com ganho de 5,25 pontos, o maio/22 foi negociado por US$ 5,79 com valorização de 6,25 pontos e o julho/22 teve valor de US$ 5,79 com alta de 5,50 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quarta-feira (01), de 0,87% para o dezembro/21, de 0,88% para o março/22, de 1,05% para o maio/22 e de 1,05% para o julho/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho subiram nesta quinta-feira com o mercado estendendo uma recuperação das baixas de quase três semanas atingidas na terça-feira, quando o nervosismo dos investidores com o impacto da nova variante do Ômicron gerou uma ampla liquidação.
O site internacional Barchart também cita o papel das exportações norte-americanas para elevar as cotações do milho, uma vez que os dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) mostraram que as vendas de exportação de milho da semana que terminou em 25/11 foram de 1.021 milhão de toneladas. Isso foi acima das expectativas e incluiu uma venda de 100 mil toneladas para o México, que foi anunciada anteriormente.
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