Milho recupera força na B3 e volta a subir nesta 4ªfeira
A quarta-feira (01) chega ao final com os preços futuros do milho se sustentando na parte positiva da tabela na Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 90,44 com valorização de 1,90%, o março/22 valeu R$ 90,49 com elevação de 1,70%, o maio/22 foi negociado por R$ 86,46 com ganho de 1,00% e o julho/22 teve valor de R$ 82,90 com alta de 0,97%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 passou por uma leve correção positiva nesta quarta-feira após os recuos de ontem e em meio à um cenário de oferta e demanda ainda muito ajustado e acompanhando um mercado interno também um pouco mais positivo.
“Foi uma leve correção basicamente atrelada à exportação um pouco mais compradora e um pouquinho mais positiva neste momento. O milho estava barato e o pessoal aproveita para levar”, afirma.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve poucas movimentações. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações apenas em São Gabriel do Oeste/MS, Amambai/MS e Oeste da Bahia. Já as valorizações apareceram em Rondonópolis/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Itapetininga/SP e Porto de Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “a apreensão do mercado internacional repercute no Brasil com exportadores ausentes e mercado doméstico sem apetite, levando o milho em Campinas/SP a recuar para R$83,00/sc”.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também tiveram uma quarta-feira positiva e de recuperação na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento dezembro/21 foi cotado à US$ 5,72 com valorização de 5,00 pontos, o março/22 valeu US$ 5,71 com elevação de 4,00 pontos, o maio/22 foi negociado por US$ 5,73 com ganho de 3,00 pontos e o julho/22 teve valor de US$ 5,73 com alta de 2,75 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última terça-feira (30), de 0,88% para o dezembro/21, de 0,71% para o março/22, de 0,53% para o maio/22 e de 0,53% para o julho/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho recuperaram terreno na compra do usuário final, após uma recuperação no petróleo bruto e esperanças de compradores de exportação em busca de negócios.
Outro ponto que ajudou na recuperação do milho foi a alta do trigo, que se recuperou das perdas da sessão anterior, já que os investidores temem que a variante do coronavírus Omicron possa prejudicar a economia global.
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