Milho: B3 abre a quinta-feira operando em campo misto
A quinta-feira (11) começa com os preços futuros se movimentando pouco e flutuando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3).
Por volta das 09h14 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 84,87 com perda de 0,27%, o janeiro/22 valia R$ 86,10 com queda de 0,23%, o março/22 era negociado por R$ 86,80 com baixa de 0,14% e o maio/22 tinha valor de R$ 82,94 com alta de 0,72%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o que baliza o mercado interno neste momento é que muita gente segurou milho para o final do ano e agora a demanda começa a sumir.
“Os grandes consumidores do setor de ração compram milho até a semana que vem e alguns já apontam que não vão comprar mais milho neste ano. Então vai sobrando milho com o produtor segurando volumes”, relata o analista.
Brandalizze acrescenta que as exportações estão avançando, mas ainda em ritmo lento e, tudo indica, que irão sobrar mais de 10 milhões de toneladas de milho em um ano que se projetava com escassez de milho.
“Houve também uma debandada de demanda do setor de confinamentos de boi, pois quem podia está jogando o boi no pasto e, automaticamente, cai muito a demanda sem mandar o animal para o confinamento”, diz.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abre a quinta-feira registrando leves recuos para os preços internacionais do milho futuro.
Por volta das 09h05 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,68 com desvalorização de 1,00 ponto, o março/22 valia US$ 5,78 com queda de 0,75 pontos, maio/22 era negociado por US$ 5,82 com perda de 1,00 ponto e o julho/22 tinha valor de US$ 5,84 com baixa de 0,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, um dólar mais forte pesava sobre os preços dos grãos e oleaginosas nos Estados Unidos no começo desta quinta-feira.
“O dólar subiu para níveis máximos de 16 meses em relação ao euro e outras moedas na quinta-feira, depois que a leitura de inflação mais quente nos EUA em uma geração encorajou apostas em aumentos nas taxas de juros”, aponta Nigel Hunt da Reuters Londres.
Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:
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