Importação de milho em outubro/21 foi 163% maior do que outubro/20 e ajudou a segurar preços no Brasil
O Brasil finalizou o mês de outubro importando um acumulado de 503.000,1 toneladas de milho não moído, exceto milho doce, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Isso significa que, ao longo dos 20 dias úteis do mês, o país recebeu 163,6% a mais do que todo o registrado em outubro de 2020 (190.809,9 toneladas). Sendo assim, a média diária de importação ficou em 25.150 toneladas contra 9.540,5 do mesmo mês do ano passado, aumento de 163,61%.
O décimo mês de 2021 também representou elevações nos valores médios diários gastos que saíram de US$ 1,250 milhões em 2020 para US$ 5,996 milhões em 2021, aumento de 379,41% e nos preços dispensados por tonelada importada, que subiram 81,86% saindo de US$ 131,10 para US$ 238,40.
O analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, destaca que esta elevação dos volumes importados, especialmente nos portos do Sul do Brasil, ajudou no movimento de recuo dos preços do milho no mercado nacional uma vez que os desembarques atuaram para ampliar a oferta do cereal.
De acordo com os dados consolidados da Secex, de janeiro até setembro, o Brasil já importou 1.634.865 toneladas de milho, número 125,3% maior do que o mesmo período do ano anterior.
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