Importações e clima bom pesam sobre o milho na B3 nesta 4ªfeira
Os preços futuros do milho permanecem operando levemente recuados na Bolsa Brasileira (B3), acumulando novas movimentações negativas ao longo desta quarta-feira (27).
Por volta das 11h42 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 87,24 com queda de 0,31%, o janeiro/22 valia R$ 86,94 com perda de 0,14%, o março/22 era negociado por R$ 87,00 com baixa de 0,40% e o julho/22 tinha valor de R$ 84,50 com alta de 0,18%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “o avanço das importações e o clima favorável pesam nos futuros do cereal na B3”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força nesta quarta-feira, deixou as quedas para trás e passou a operar no campo positivo para os preços internacionais do milho futuro por volta das 11h32 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,56 com valorização de 12,75 pontos, o março/22 valia US$ 5,64 com ganho de 12,50 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,68 com elevação de 12,00 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,67 com alta de 10,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contatos do milho deixaram de lado as realizações de lucro da manhã e responderam ao aumento dos preços da energia, que aumentou a demanda por etanol nas últimas semanas.
“Com suprimentos prontamente disponíveis recém-saídos dos campos, a produção de etanol a partir do milho está rapidamente se restabelecendo como uma alternativa de combustível barato em uma era de altos preços da gasolina”, destaca a analista Jacqueline Holland.
A Agência Reuters ressalta também o papel altista das chuvas nas regiões produtoras dos Estados Unidos que dificultam e atrasam o avanço da colheita do cereal.
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