Milho: B3 abre a 4ªfeira contabilizando novos recuos para os preços futuros

Publicado em 27/10/2021 09:23
Chicago realiza lucros e também cai

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A quarta-feira (27) começa com os preços futuros do milho permanecendo negativos na Bolsa Brasileira (B3), estendendo as perdas registradas ontem por volta das 09h21 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 86,92 com baixa de 0,67%, o janeiro/22 valia R$ 86,50 com queda de 0,64%, o março/22 era negociado por R$ 86,51 com perda de 0,96% e o maio/22 tinha valor de R$ 83,50 com desvalorização de 1,01%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as movimentações da B3 são reflexo do mercado interno que começa a se acomodar nesta reta final de ano. “Chega novembro e o comprador do setor de ração começa a trabalhar com o estoque que ele tem em casa e não atua muito”, explica.

Brandalizze relata ainda que os portos estão pagando ao redor de R$ 86,00 e R$ 88,00 na exportação e é isso que baliza as cotações no interno neste momento, com o milho indústria, no máximo, em R$ 90,00.

Mercado Externo

Já Bolsa de Chicago (CBOT) reverte as posições conquistadas no pregão de ontem e abre a quarta-feira recuando para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h07 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,41 com queda de 2,25 pontos, o março/22 valia US$ 5,50 com perda de 2,25 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,33 com desvalorização de 2,50 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,54 com baixa de 2,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos caíram no comércio da madrugada em meio à pressão da colheita e alguma realização de lucros, uma vez que 66% da safra norte-americana havia sido colhida até o inicio desta semana pelos dados divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Relembre como fechou o mercado na última terça-feira:
>> Milho: Falta de compradores segura preços nesta 3ªfeira e B3 flutua perto da exportação

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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