Milho na B3 fica próximo da estabilidade nesta 3ªfeira
A estabilidade esteve presente durante toda a terça-feira (21) para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações começaram o dia no campo negativo, mas retomaram leves ganhos na parte da tarde e terminaram no campo misto.
O vencimento novembro/21 foi cotado à R$ 92,78 com alta de 0,09%, o janeiro/22 valeu R$ 94,00 com baixa de 0,01%, o março/22 foi negociado por R$ 93,75 com queda de 0,18% e o maio/22 teve valor de R$ 89,71 com elevação de 0,66%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, esse foi um dia de calmaria para a B3, mas a pressão neste momento segue sendo levemente baixista.
“O mercado segue com importações em ritmo acelerado e as exportações, ao contrário, estão muito lentas em sinal de que vamos exportar pouco. Então, esse milho vai ficar no mercado interno e fazer pressão”, relata o analista.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registraram mais ganhos do que perdas nesta terça-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações apenas em Panambi/RS e Dourados/MS. Já as valorizações apareceram em Jataí/GO, Rio Verde/Go, Brasília/DF, Amambai/MS e Luís Eduardo Magalhães/BA.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “recuando para R$ 93,00/sc em Campinas/SP, o mercado do milho começou a semana influenciado por ligeira melhora na movimentação do mercado no interior do país”.
No Paraná, a colheita da segunda safra de milho já foi finalizada em 98% das lavouras cultivadas enquanto o plantio da safra verão 2021/22 já atingiu 25% do estimado pelo Deral.
No Mato Grosso o custo de produção do milho para a safra 21/22 teve elevação pelo oitavo mês consecutivo em agosto, sofrendo impacto do aumento nos custos de produção e refletindo na piora da relação de troca e no travamento de novos negócios.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), a desvalorização esteve presente durante toda a terça-feira para os preços internacionais do milho futuro, estendendo os recuos registrados no último pregão.
O vencimento dezembro/21 foi cotado à US$ 5,17 com desvalorização de 4,75 pontos, o março/22 valeu US$ 5,25 com queda de 4,75 pontos, o maio/22 foi negociado por US$ 5,30 com baixa de 4,50 pontos e o julho/22 teve valor de US$ 5,29 com perda de 4,00 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (20), de 0,77% para o dezembro/21, de 0,76% para o março/22, de 0,75% para o maio/22 e de 0,75% para o julho/22.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho de Chicago recuou pela quarta sessão na terça-feira, com o avanço da colheita nos Estados Unidos pressionando a oferta, enquanto a recuperação do dólar e a persistente interrupção da tempestade esfriaram o sentimento de exportação.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse, após o fechamento do mercado de segunda-feira, que a safra de milho dos Estados Unidos estava 10% colhida, à frente da média de cinco anos de 9% para esta época do ano.
Além disso, o USDA classificou 59% da safra de milho dos EUA em condições boas a excelentes, um aumento de 1 ponto percentual em relação à semana anterior, enquanto os analistas, em média, não esperavam nenhuma mudança nas classificações.
“Estamos apenas recebendo alguma pressão de colheita aqui”, disse Dan Smith, gerente de risco sênior da Top Third Ag Marketing.
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