Milho: B3 abre 3ªfeira ainda na calmaria e com leves recuos
A terça-feira (21) começa com os preços futuros do milho registrando leves recuos na Bolsa Brasileira (B3), à exemplo do que aconteceu ao longo do último pregão.
Por volta das 09h14 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 92,55 com baixa de 0,16%, o janeiro/22 valia R$ 93,80 com perda de 0,22%, o março/22 era negociado por R$ 93,60 com queda de 0,34% e o maio/22 tinha valor de R$ 89,12 com estabilidade.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a calmaria segue presente no mercado brasileiro, mesmo com o dólar em alta, porque começamos a semana com mais vendedores do que compradores no mercado.
“Continuamos com os grandes compradores do setor de milho retraídos esperando o milho importado. Como não estamos vendendo nada de contratos novos da safra atual na exportação, o milho vai sobrando no mercado interno e temos mais de dois meses de negócios efetivos antes de entrar no fim de ano”, explica Brandalizze.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também repete as movimentações do dia anterior e começa a terça-feira operando no campo negativo para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,17 com perda de 4,25 pontos, o março/22 valia US$ 5,26 com queda de 3,75 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,30 com baixa de 4,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,29 com desvalorização de 4,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros do milho caíram no comércio da madrugada, depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse que as condições da safra norte-americana melhoraram.
Cerca de 59% da safra de milho dos EUA estava em boas ou excelentes condições no domingo, um ponto percentual acima da semana anterior, disse o USDA em relatório. Ainda assim, é uma queda em relação aos 61% que obtiveram classificações máximas durante a mesma semana do ano anterior.
A publicação ainda destaca que, os preços também estão sendo pressionados à medida que a safra nos Estados Unidos avança, 10% das lavouras foram colhidas até o último domingo, acima dos 4% da semana passada e à frente da média de cinco anos anteriores de 9%.
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