Milho: semana começa com futuros recuando na B3
A segunda-feira (20) começa com os preços futuros do milho operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3), ao contrário de como fechou a última sexta-feira.
Por volta das 09h28 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 92,81 com queda de 0,42%, o janeiro/22 valia R$ 94,07 com perda de 0,56%, o março/22 era negociado por R$ 93,90 com baixa de 0,49% e o maio/22 tinha valor de R$ 89,53 com estabilidade.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, grande parte dos volumes de milho já estão contratados pelas grandes indústrias de ração e as importações neste momento acontecem entre R$ 85,00 e R$ 90,00.
“O mercado está muito perto do que é o balizador dele e por isso a B3 se mexe pouco”, explica.
Brandalizze acrescenta que o produtor está querendo vender milho na faixa dos R$ 95,00 e R$ 100,00, mas nesse nível não aparecem compradores.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também iniciou as atividades desta segunda-feira com recuos para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h23 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,15 com desvalorização de 11,50 pontos, o março/22 valia US$ 5,23 com perda de 10,50 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,28 com queda de 10,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,27 com baixa de 9,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos em Chicago despencaram no comércio da madrugada em meio ao clima favorável em grande parte do meio-oeste dos Estados Unidos.
"A chuva é esperada em grande parte do meio-oeste, incluindo Iowa e Illinois, os maiores produtores de milho dos Estados Unidos, o que derá às lavouras um pouco mais de água à medida que terminam de amadurecer", diz o analista Tony Dreibus.
Relembre como fechou o mercado na última sexta-feira:
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