Cotações do milho vão se sustentando em alta na B3 nesta terça-feira
As elevações seguem presentes na Bolsa Brasileira (B3) para os preços futuros do milho ao longo desta terça-feira (10).
Por volta das 11h35 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 98,08 com elevação de 0,80%, o novembro/21 valia R$ 98,56 com valorização de 0,92%, o janeiro/22 era negociado por R$ 99,95 com alta de 0,51% e o março/22 tinha valor de R$ 99,42 com ganho de 0,73%.
Nesta terça-feira, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) reduziu mais uma vez sua projeção de produção para a segunda safra brasileira, desta vez para 60,322 milhões de toneladas, um volume que é 19,6% menor do que o que foi colhido na safrinha de 2020. Nas projeções anteriores, a Conab estimava produção de 79,799 milhões de toneladas em maio, 69,957 milhões em junho e 66,970 milhões em julho.
Este corte na produção vai refletir diretamente nos estoques de passagem, que ao final da safra 2020/21 estão previstos em apenas 5,1 milhões de toneladas, redução de 51,5% em comparação à safra anterior e também menor do que as últimas projeções de julho (5,5 milhões), junho (7,6 milhões) e maio (10,9 milhões).
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também mantiveram sua tendência da manhã e permaneceram recuando na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 11h26 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,49 com desvalorização de 0,75 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,33 com queda de 0,50 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,61 com perda de 0,75 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,65 com baixa de 0,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram durante a noite com a melhora das condições do milho nos Estados Unidos, delineadas no relatório de progresso da safra de ontem do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
“O comércio provavelmente será silenciado entre agora e quinta-feira, quando o USDA divulgar suas últimas estimativas de rendimento para a safra de 2021 no relatório mensal de produção agrícola e oferta agrícola mundial e estimativas de demanda (WASDE)”, aponta a analista Jacqueline Holland.
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