Milho: B3 abre mais um dia de recuos nesta quarta-feira
A quarta-feira (04) começa com novas perdas para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3), estendendo as quedas dos últimos dias.
Por volta das 09h21 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 96,26 com queda de 0,49%, o novembro/21 valia R$ 96,59 com desvalorização de 0,68%, o janeiro/22 era negociado por R$ 98,00 com baixa de 0,66% e o março/22 tinha valor de R$ 97,64 com perda de 0,62%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 continua pressionada para baixo porque estamos entrando no pico da colheita em muitos estados e não existem novos negócios para a exportação.
“Vai ficando tudo para o mercado interno”, destaca.
Brandalizze aponta que os últimos números da Secex confirmam a exportação de apenas metade dos volumes registrados em 2020 e isso é indicação de menos negócios aparecendo. “Em agosto também devemos exportar menos e talvez cheguemos ao final do ano com menos de 20 milhões de toneladas. Estamos perdendo o ritmo de exportação e tudo o que não for exportado fica no mercado interno”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou o dia revertendo suas posições e buscando altas para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h08 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,51 com alta de 0,75 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,52 com elevação de 0,75 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,60 com ganho de 0,25 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,66 com valorização de 1,00 ponto.
Segundo informações do site internacional Barchart, estamos agora a apenas uma semana do relatório WASDE de oferta/demanda de agosto e isso está rapidamente se tornando o ponto focal do mercado, com vários analistas acreditando que a safra de milho dos EUA será reduzida neste lançamento, devido ao clima adverso a que a safra está sujeita.
“Isso não pode ser descartado, já que quase um terço dos Estados Unidos está passando por condições de cultivo desfavoráveis. Dito isso, dois terços dos Estados Unidos estão relatando condições de cultivo muito boas e alto potencial de rendimento. Como sempre, a questão agora é se as regiões boas serão suficientes para compensar as perdas em outras regiões”, destaca a publicação.
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