Colheita do milho chega à 89% na Argentina com Ministério apontando grandes variações de produtividade

Publicado em 29/07/2021 13:52

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O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2020/21. Segundo a publicação, os trabalhos de colheita da nova safra seguem avançando pelo país e já atingem 89% do total até o dia 29 de julho. 

Este índice avança 6 pontos percentuais com relação à semana anterior, mas fica 7 pontos atrás do que era registrado neste período para a safra anterior 2019/20. 

As regiões mais atrasadas nos trabalhos são Tucumán (63%), Avellaneda (64%), Catamarca (65%), Rio Cuarta (71%), Tandil, Laboulaye e Presidencia Roque Sáenz Penã (76%) e La Pampa (79%). Das lavouras ainda em campo, todas estão com 100% das áreas já em maturação.

Olhando para a qualidade das lavouras, as regiões com mais porcentagem de áreas avaliadas como muito boas são La Plata (50%), Laboulaye (33%), Cañada de Gómez e Casilda (24%), Tandil, Rafaela e Charata (6%) e Marcos Juárez e Rosario Del Tala (5%). 

O Ministério aponta que, na província de Buenos Aires, ondem fica La Plata, foram registradas precipitações que mantiveram o percentual de umidade acima das estimativas e impediram o avanço da colheita.

Já em La Pampa, onde estão localizadas Cañada de Gómez e Casilda, as baixas temperaturas e a ausência de chuvas permitem que a umidade nos grãos diminua, com o que a colheita sendo retomada em bom ritmo. 

Por outro lado, as regiões com mais lavouras avaliadas com ruins são General Pico (10%), Quimilí (7%), Avellaneda (6%), Pigué e Laboulaye (4%), Casilda e Charata (3%), Marcos Juarez (2%) e Rafaela (1%).

De acordo com a publicação, não foi registado qualquer precipitação na zona da delegação General Pico. No que diz respeito aos rendimentos, as melhores áreas estão em uma faixa entre 33,33 e 100 sacas por hectare, inclusive há relatos de produtores que alocaram lotes semeados de grãos para forragem devido as perdas.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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