Produtividade do milho 2ª safra do Brasil cai 18% após problemas climáticos, diz Geosys
SÃO PAULO (Reuters) - A produtividade do milho segunda safra 2020/21 deve alcançar 73,05 sacas por hectare no Brasil, o que representa queda de 17,7% ou 15,7 sacas a menos por hectare em relação à temporada anterior, estimou nesta sexta-feira a Geosys Brasil, empresa de sensoriamento remoto por satélite.
A "safrinha" do cereal foi castigada por diversos episódios de seca e, na sequência, geadas em alguns dos principais Estados produtores. O Paraná, por exemplo, marcou perdas de 36,7% na produtividade. No caso mais extremo, Minas Gerais registrou prejuízo de 55%, mostraram os dados.
Com isso, a Geosys passou a estimar a segunda safra de milho em 64,84 milhões de toneladas. Em junho, a previsão indicava 67 milhões. Na mesma linha, a produção total caiu de 93,75 milhões de toneladas para 91,6 milhões.
No Paraná, falta de chuva e geada provocaram a menor produtividade dos últimos 10 anos, assim como em Mato Grosso do Sul.
Segundo o levantamento, o índice de vigor vegetativo (NDVI) ficou no menor patamar durante boa parte do ciclo devido à falta de chuva, que ocasionou baixa umidade do solo nas lavouras paranaenses.
"A queda de produtividade é de 36,7%, ou seja, 30,6 sacas a menos por hectare. A estimativa é que o Paraná colha 52,9 sacas por hectare", disse a Geosys.
Em Mato Grosso do Sul, o NDVI apresentou dinâmica ruim em toda a temporada e ficou no menor patamar dos últimos cinco anos durante os dois primeiros terços do ciclo do milho de segunda safra. A produtividade é estimada em 53,8 sacas por hectare no Estado, queda de 31,3% em relação ao ano anterior (ou 24,5 sacas a menos por hectare).
"Minas Gerais é o Estado que registra um dos piores desempenhos de produtividade na safrinha de milho devido à falta de chuva durante o ciclo, entre março e julho", disse o analista de cultura da Geosys Felippe Reis.
A estimativa para a safrinha mineira é de que a produtividade atinja 47,5 sacas por hectare, o que representa uma queda de 54,9%, com 57,9 sacas a menos por hectare.
Já Mato Grosso, Goiás e São Paulo também sofreram com a seca durante o ciclo do milho safrinha, mas o impacto na produtividade foi menor em comparação às outras áreas produtoras do país, disse a empresa.
A Geosys ainda ressaltou em nota que a área de milho safrinha colhida no Brasil atingiu 20,9% no dia 10 de julho, contra 36,1% na comparação anual --com base em dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O atraso é decorrente do plantio tardio do cereal.
"Nas próximas semanas o ritmo da colheita deve continuar intenso nas regiões produtoras... os mapas do modelo europeu (ECMWF) indicam que a precipitação deve ser baixa nos próximos dez dias, com chuvas acima da média apenas em parte do Paraná. Já o modelo americano (GFS), aponta para previsão de chuvas acima da média para partes do Mato Grosso e de Minas Gerais."
(Por Nayara Figueiredo)
1 comentário
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Geraldo Emanuel Prizon Coromandel - MG
Considerando que algumas áreas do Mato Grosso tiveram quebras de 25/30% e outras não, talvez a previsão de quebra de safra de 17,7% se enquadre para o Mato Grosso, .... para os outros estados não passa nem perto. Minas tem quebra de 70%.
Sr. Geraldo, quase ninguém acredita em gráficos, mas hoje a FGV divulgou uma noticia de que o país cresceu 9,8% até maio, e a bolsa despencou. Eu acredito na bolsa, a economia não está indo bem como dizem. A dona conab por sua vez diz que não vai faltar milho, só que na B3 o milho não cai e a colheita já está andando em todo o Brasil. Eu acredito na B3.
Sr Rodrigo uma taboa de pinus de 3 m custava R$ 8 em 2020 hoje custa R$ 18----Nao se encontram pedreiros disponiveis ---Estou em Sao Miguel Arcanjo desde 1977---Nunca houve tamanha atividade---FGV nao e' CONAB
Sr. Meloni, minha sorte é que eu já disse aqui várias vezes que PIB não é medida de riqueza de uma nação. Pode-se aumentar PIB desvalorizando moeda, imprimindo moeda, etc...O preço dos bens aumenta sem necessariamente aumentar a produção ou o valor daquilo que foi produzido, fazem 10 reais valer 100 e pronto. Eu não disse que a FGV está errada, ela está medindo PIB e não nivel de atividade economica. E a bolsa está caindo, e como pode isso?.. A Empiricus, a XP, todos mandando comprar e a bolsa cai que é uma beleza. O dólar não dá sinais de que vai cair, pelo contrário o bichinho teima em subir. E eu poderia parlar sobre a taxa de juros até não mais poder aqui, mas vou comentar outra coisa. Teresa Cristina ferrou com o presidente Bolsonaro, com o Paulo Guedes, com a equipe economica ao não avisar todo mundo sobre o que estava acontecendo com o preço dos grãos, principalmente o milho, que em minha opinião, vejam é opinião, vai a 120 reais a saca e não demora muito. Não estou mandando ninguém comprar nem segurar milho, eu tenho minha estimativa e se ela estiver certa é isso que acho que vai acontecer e SE acontecer adeus governo. Bolsonaro não vai se reeleger, a grande midia já noticia os aumentos no preço dos alimentos, a atividade economica está fraca, soja só caiu no preço balcão, no disponivel continua acima de 160...e por aí vai.
Sobre o setor imobiliario, conheço empreendimentos onde a empresa construiu 400 casas, casas de classe media baixa, estão quase prontas e não venderam nem a metade das casas ainda.... Paulo Guedes recuou na taxação sobre dividendos dos fundos imobiliários, a bolsa despencou logo após o anúncio, ontem ele disse que não haveria mais taxação sobre fundos imobiliarios e a bolsa despencou do mesmo jeito.
Também houve noticias sobre PG ter se reunido com o pessoal da siderurgia para conter os aumentos de preços, como esperado deram uma banana para ele... (em tempo, a teoria liberal condena isso radicalmente).
Finalmente chego em outro ponto, os chamados liberais brasileiros estão contra o PG. O mercado financeiro está contra o presidente Bolsonaro. Liberal no Brasil não quer ganhar dinheiro na raça, quer que o governo taxe os pobres e de o dinheiro a eles através de emprestimos que nunca são pagos, ou são pagos na bacia das almas...etc,,,,
Eu acho Sr. Meloni que o mercado financeiro tem bala na agulha para segurar o Indice Bovespa nessa lenga lenga mais um ano. Tem bala na agulha para mandar o dólar para as alturas novamente preparando o terreno para que a esquerda tome o poder novamente.
Sr. RODRIGO... esse "mercado financeiro", por acaso são os grupos financeiros que sempre atrasaram o desenvolvimento do país? ... Não vou nominar... Mas, somos um país que mais "protege" grupos econômicos!!! ... ATÉ QUANDO !!! ... VIDA LONGA AO NOSSO PRESIDENTE !!! ...& ... AO PAULO GUEDES !!! ... SIMPLES ASSIM !!!
Sim, os bancos, corretoras, a própria B3...
Sr. Rensi, até entre traders - os melhorzinhos - dizem...que se dane, eu não quero saber se é Bolsonaro, Lula, Dilma, o que importa é ganhar dinheiro e se voce não consegue é um bosta...No fundo eles querem que seus alunos só pensem nisso, só em dinheiro. Claro que esses estão em uma briga danada todo dia, mas no fim por serem ateus acabam como os azis e renans da vida, se sentindo deuses.
Eu já havia lido sobre isso no Antigo Testamento, mas não havia entendido direito. Só depois de começar a ler Santo Agostinho, São João da Cruz, Santa Teresinha do Menino Jesus, é que fui entender que o que acontece aos ateus é a maior desgraça que pode acontecer a um homem, eles acabam por se colocar no lugar de Deus, acabam pensando que são de fato deuses. Nosso Senhor Jesus Cristo disse...Vós sois deuses...disse isso sobre quem conseguir entrar na glória do reino de Deus...
No antigo testamento, o rei Salomão diz que o Temor de Deus é o principio da sabedoria...Sem o Temor, o que impede o homem de fazer o mal????
Eu já vi um sujeito tão obcecado com dinheiro que chegou a professorar um curso onde dizia que todo o dinheiro ia para uma Igreja, por sinal Católica, porque a intenção dele era só a de ajudar aos pobres e aos novos traders que estavam entrando nesse mundo extremamente competitivo e dificil, pois é...nunca mais vi o homem sequer pronunciar o nome Daquele que É, e literalmente hoje odeia o Bolsonaro, o único presidente que vi ajoelhado dentro de uma Igreja.