Argentina avança para 63% do milho colhido com produtividades variando muito entre as províncias, destaca o Ministério
O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2020/21. Segundo a publicação, os trabalhos de colheita da nova safra seguem avançando pelo país e já atingem 63% do total até o dia 24 de junho.
Este índice avança 5 pontos percentuais com relação a semana anterior, mas fica 19 pontos atrás do que era registrado neste período para a safra anterior 2019/20. Entre as regiões mais adiantadas com trabalhos, estão Junin, Venado Tuerto, Corrientes e Missiones (100%), Saliqueló e Parana (99%), Entre Rios (98%), Rosario del Tala (97%), Marcos Juárez (96%), Lincoln e 25 de Mayo (94%).
Das lavouras ainda em campo, todas as regiões estão com 100% das áreas já em maturação, com exceção Roque Sáenz Peña na província de Chaco, que registra apenas 10% em maturação e outros 90% em preenchimento de grãos.
“A colheita da safra iniciou-se no âmbito da delegação Roque Sáenz Peña nos primeiros lotes de semeadura que foram os mais afetados pela forte seca dos meses de verão. Situação que está se refletindo nos rendimentos que estão oscilando próximos de 66,66 sacas por hectare”.
Olhando para a qualidade das lavouras, as regiões com mais porcentagem de áreas avaliadas como muito boas são La Plata (50%), Pehuajó (36%), Laboulaye (33%), Cañada de Gómez e Casilda (24%), Tandil, Rafaela e Charata (6%) e Marcos Juárez e Rosario Del Tala (5%).
O Ministério classifica os rendimentos das lavouras como bons e muito bons na província de Buenos Aires, ondem ficam La Plata, Pehuajó e Tandil. Nas localidades de Laboulaye e Marcos Juárez, na província de Córdoba, os rendimentos são “superiores aos já registrados” e “variam de bons à muito bons”, respectivamente. Outra localidade de destaque é Casilda, na província de Santa Fé, onde as produtividades variam entre 133 e 150 sacas por hectare.
Por outro lado, as regiões com mais lavouras avaliadas com ruins são General Pico (10%), Salliqueló e Quimilí (7%), Avellaneda (6%), Pigué e Laboulaye (4%), Casilda e Charata (3%), Marcos Juarez (2%) e Rafaela (1%).
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