VLI anuncia primeira exportação de milho por terminal em Sergipe
A empresa de logística VLI anunciou nesta quarta-feira a primeira exportação de milho da história do Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), localizado em Barra dos Coqueiros (SE), à medida que o setor de grãos expande canais de escoamento pelos portos do Norte e Nordeste do país.
O embarque de 60 mil toneladas do cereal, produzido no oeste da Bahia, deve ocorrer entre junho e julho, segundo a companhia de soluções logísticas que integra terminais, ferrovias e portos.
"Com o novo fluxo, a empresa dá mais um passo na consolidação do TMIB como porta de escoamento para o agronegócio brasileiro", disse a VLI, antecipando a informação à Reuters.
A inédita exportação de milho pelo terminal de Sergipe ocorre em momento do ano em que os embarques do cereal brasileiro estão em baixa, devido à oferta escassa antes da chegada da segunda safra, que sofreu severas perdas pela seca.
A associação de exportadores Anec não prevê, até o momento, embarques de milho brasileiro em junho, com base na programação de navios, indicação de que a exportação por Sergipe pode ficar para julho.
No último mês de maio, a VLI já havia anunciado a retomada do embarque de grãos e derivados via Sergipe com o escoamento de 90 mil toneladas de farelo de soja para o exterior.
"O TMIB possui estrutura e flexibilidade para atender a distintos setores produtivos. Além de apoiar a vazão de insumos siderúrgicos, ele se firma agora como rota também para o agro, atendendo a uma crescente demanda de produtores, especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do país", disse o gerente comercial da VLI para o TMIB, Ítalo dos Santos Leão.
O TMIB conta com terminais de transbordo e armazéns conectados. Apenas em 2020, movimentou 763,28 mil toneladas de vários produtos.
O terminal tem flexibilidade para operar com minério de ferro, cobre, manganês, cimento, coque e fertilizantes, entre outros.
A VLI, que tem entre os sócios empresas como Vale, Brookfield e Mitsui, atua nas ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA) e em outros terminais portuários (Santos, São Luís e Vitória.
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