B3 abre a 4ªfeira corrigindo futuros do milho para baixo
A quarta-feira (02) começa com os preços futuros do milho caindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações negativas entre 0,44% e 0,65% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O julho/21 era cotado à R$ 96,67 com desvalorização de 0,65%, o setembro/21 valia R$ 98,54 com baixa de 0,56%, o novembro/21 era negociado por R$ 99,52 com queda de 0,53% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 101,00 com perda de 0,44%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o momento é bem positivo para o milho ainda no início da colheita ainda em lavouras muito isoladas e o pico externo ajudando no mercado brasileiro.
“Vem safra aí nas próximas semanas, mas o momento ainda é de cavalinho encilhado. Tem muito produtor com milho da safra de verão que não vendeu, outros que não fizeram posições futuras, então é oportunidade porque a tendencia é uma acomodação na sequência quando vier a safra e houver uma pressão”, dia Brandalizze.
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Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu o dia recuando para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,00 e 2,25 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília).
O julho/21 era cotado à US$ 6,86 com desvalorização de 2,25 pontos, o setembro/21 valia US$ 6,00 com perda de 2,00 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,75 com queda de 1,25 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,825 com baixa de 1,00 ponto.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho em Chicago caíram na quarta-feira, perdendo alguns dos fortes ganhos da sessão anterior devido à pressão das melhores condições da safra dos Estados Unidos, embora a oferta global preocupe e limite as perdas.
“A segunda safra de milho do Brasil ainda parece estar encolhendo e uma tendência mais seca nos EUA, no norte do meio-oeste e nas planícies do norte é uma preocupação, se não um problema real. A oferta de ração está apertada, então os preços são altamente sensíveis a quase todas as preocupações com a safra”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.
Enquanto isso, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) classificou na terça-feira 76% da safra de milho dos EUA como boa a excelente em sua primeira classificação de condição para a safra de 2021, acima da estimativa média de 70% em uma pesquisa de analistas da Reuters.
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