Brasil fecha maio com menos milho exportado do que 2020, mas recebendo mais por cada tonelada embarcada
O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas durante o mês de maio.
Nestes 21 dias úteis do mês, o Brasil exportou 13.919,9 toneladas de milho não moído. Este volume representa aumento de 1.321,8 toneladas com relação ao exportado até a terceira semana de maio (12.598,1) e é apenas 9,62% do total contabilizado durante o último mês de abril todo (130.876,3)
No comparativo anual, no quinto mês do ano, o país embarcou 55,82% de tudo o que foi registrado durante maio de 2020 (24.933,2).
Com isso, a média diária de embarques ficou em 662,9 toneladas, patamar 89,86% menor do que a média do mês passado (6.543,8 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias é 46,83% menor do que as 1.246,7 do mês de maio de 2020.
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 4,420 milhões no período, contra US$ 6,707 milhões de todo maio do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 37,23% ficando com US$ 210,50 mil por dia útil contra US$ 335,40 mil em maio de 2020.
Já o preço por tonelada obtido registrou elevação de 18,06% no período, saindo dos US$ 269,00 no ano passado para US$ 317,60 neste mês de maio.
Ao final deste mês de maio diversas consultorias atualizaram suas estimativas para o atual ciclo do milho no Brasil. A StoneX acredita na exportação de 21 milhões de toneladas neste período, enquanto a SAFRAS & Mercado aposta em 23,9 milhões de toneladas, contra as 34,856 embarcadas na safra 2020. Já o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, acredita que o país ainda tem espaço para confirmar exportações entre 30 e 35 milhões de toneladas.
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