Milho inaugura a terça-feira estendendo ganhos na B3 e retomando os R$ 100,00
A terça-feira (01) começa com os preços futuros do milho estendendo os ganhos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,43% e 2,14% por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 97,34 com alta de 1,48%, o setembro/21 valia R$ 99,20 com elevação de 1,77%, o novembro/21 era negociado por R$ 100,20 com valorização de 2,14% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 101,43 com ganho de 1,43%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, muitas regiões de safrinha registraram a ocorrência de granizo e com isso as perdas decorrentes da chuva podem ser até maiores do que os benefícios da volta das precipitações.
“A B3 está respondendo a isso. O mercado dos investidores está puxando para cima em função de que eles acreditam que o granizo e o vento vão trazer mais prejuízos do que resultados positivos”, relata.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) retorna do feriado do Memorial Day subindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 13,50 e 18,25 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,70 com alta de 13,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,90 com ganho de 16,75 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,63 com valorização de 18,25 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,70 com elevação de 17,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos aumentaram no comércio da madrugada devido aos sinais de forte demanda por commodities agrícolas e ao clima adverso nas regiões de cultivo.
As vendas de milho até aqui estão em 68,6 milhões de toneladas, um aumento de 72% ano a ano, de acordo com o último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Somente na última quinta-feira (27), exportadores relataram vendas de 152.400 toneladas de milho para entrega a um país não identificado no ano comercial que começa em 1º de setembro.
A publicação ainda destaca que, nos Estados Unidos, partes das planícies do norte estão sofrendo com o clima extremamente seco. Cerca de 17,7% da Dakota do Norte está sofrendo de uma “seca excepcional”, a categoria mais severa possível, de acordo com o Monitor de Secas dos EUA.
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