Cotação do milho segue em queda nesta 2ªfeira na B3
A Bolsa Brasileira (B3) segue recuando para os preços futuros do milho nesta segunda-feira (24). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 2,12% e 2,97% por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 92,05 com queda de 2,88%, o setembro/21 valia R$ 91,00 com desvalorização de 2,97%, o novembro/21 era negociado por R$ 92,40 com perda de 2,50% e o janeiro/21 tinha valor de R$ 94,40 com baixa de 2,12%.
Os contratos do cereal brasileiro seguem caindo na Bolsa Brasileira à exemplo do que acorreu na sexta-feira, quando a B3 foi marcada por correções e pela queda das cotações internacionais do cereal que levaram o contrato para setembro/21 para o menor nível dos últimos 40 dias, de acordo com análise da Agrifatto Consultoria.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também permanecem caindo na Bolsa de Chicago (CBOT) neste primeiro dia da semana. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 7,00 e 13,75 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,52 com baixa de 7,00 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,61 com perda de 11,75 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,32 com desvalorização de 13,75 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 5,39 com queda de 13,75 pontos.
Segundo informações do mercado internacional Farm Futures, o clima favorável no fim de semana no meio-oeste aumentou as perspectivas de rendimento para a safra de milho dos Estados Unidos de 2021, fazendo com que o milho futuro de Chicago caísse no comércio da madrugada.
Por outro lado, a publicação destaca que, as perdas foram limitadas pela forte demanda global de gado por milho e um dólar mais fraco.
“O Monitor de Secas da semana passada viu uma terceira semana consecutiva de queda nas condições de seca nos EUA, devido em grande parte às chuvas nas Planícies Centrais e no Cinturão do Milho Oriental”, destaca a analista Jacqueline Holland.
No último domingo, 80% dos hectares de milho previstos nos Estados Unidos haviam sido plantados, um aumento de 13% em relação à semana anterior e 12% à frente da média de cinco anos. “É realmente impressionante a rapidez com que os agricultores conseguiram plantar milho este ano, depois de lutar contra as baixas temperaturas do solo e a umidade excessiva no meio-oeste, bem como a seca nas planícies”, diz Holland.
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