Milho segue em alta na B3 se aproximando novamente dos R$ 100,00
A Bolsa Brasileira (B3) segue buscando a recuperação para os preços futuros do milho nesta segunda-feira (17). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,81% e 1,50% por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 97,90 com valorização de 1,50%, o setembro/21 valia R$ 95,67 com alta de 0,81% e o novembro/21 era negociado por R$ 95,93 com ganho de 1,18%.
A análise da Agrifatto Consultoria destaca que os contratos nacionais seguiram a tendência de Chicago no final da última semana e acabaram recuando. Enquanto isso, os negócios do milho spot seguem retraídos com a saca em Campinas/SP estabilizada em R$ 102,00.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro começaram a segunda-feira operando em campo misto, mas ganharam força na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,75 e 7,50 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,51 com valorização de 7,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,68 com ganho de 5,00 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,44 com alta de 2,00 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,49 com elevação de 1,75 pontos.
Segundo informações site internacional Barchart, os futuros de milho estão buscando se recuperar da tentativa de liquidação da noite de domingo, após encerrar a última semana perdendo na quinta e na sexta-feira.
Para a Agência Reuters, o milho foi negociado misturado durante a noite, com os contratos próximos ganhando apesar dos estoques maiores do que o esperado relatados na semana passada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), enquanto os futuros de novas safras caíram porque as safras recém-plantadas receberam chuvas benéficas em grande parte do meio-oeste dos EUA no fim de semana.
O analista privado HIS Markit estimou que as plantações de milho nos EUA totalizarão 96,8 milhões de acres, contra o número de março do USDA de 91,1 milhões. “Isso alimentou a venda de dezembro futuro”, destaca o Barchart.
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