Milho: B3 segue realizando lucros nesta quarta-feira
A Bolsa Brasileira (B3) segue operando em baixa para os preços futuros do milho nesta quarta-feira (05). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,86% e 1,10% por volta das 11h35 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 101,73 com queda de 0,90%, o julho/21 valia R$ 103,55 com desvalorização de 1,10%, o setembro/21 era negociado por R$ 102,00 com perda de 0,98% e o novembro/21 tinha valor de R$ 103,00 com baixa de 0,86%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, as cotações do cereal na B3 seguem o pregão com movimento de realização de lucros que traz desvalorização. Enquanto isso, a expectativa de menor produção de milho segunda safra e a retração dos vendedores de milho sustentam os negócios realizados em Campinas/SP no nível de R$ 100,00 a saca.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro perderam força nos contratos mais recentes da Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações entre 3,00 pontos negativos e 7,50 pontos positivos por volta das 11h32 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 7,45 com elevação de 0,25 pontos, o julho/21 valia US$ 6,93 com queda de 3,50 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 6,14 com alta de 4,50 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,87 com ganho de 7,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços futuros do milho voltaram a subir devido às preocupações com o fornecimento global, já que o tempo seco continua a estressar o potencial de rendimento da safra de milho safrinha do Brasil.
A publicação destaca ainda que, as exportações de milho dos Estados Unidos em março de 2021 atingiram um novo recorde, adicionando outra camada de suporte de preço. Porém, os ganhos foram limitados por condições favoráveis de plantio em todo o meio-oeste norte-americano, esperadas para hoje.
Os dados divulgados ontem viram as exportações de milho em março de 2021 subirem para 364,5 milhões de bushels, um aumento de 122,3 milhões de bushels em relação ao mês anterior. O transporte mensal se traduziu em US $ 2,4 bilhões para a economia alimentar dos EUA e foi o maior volume de exportação mensal de milho já registrado desde 2008.
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