Milho: cenário adverso para a safrinha sustenta altas na B3 nesta terça-feira

Publicado em 27/04/2021 11:43 e atualizado em 27/04/2021 16:43
Chicago passa a operar em campo misto após realização de lucros

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A terça-feira segue sendo positiva para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações altistas entre 1,05% e 2,14% por volta das 11h42 (horário de Brasília). 

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 107,32 com ganho de 1,05%, o julho/21 valia R$ 107,25 com elevação de 2,14%, o setembro/21 era negociado por R$ 103,10 com valorização de 1,95% e o novembro/21 tinha valor de R$ 104,50 com alta de 1,94%. 

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, o cenário adverso para o milho segunda safra foi o combustível para o forte movimento de alta na B3 com contrato para setembro/21 atingindo o maior valor desde que começou a ser negociado. 

Enquanto isso, o preço do cereal negociado no mercado interno encosta nos R$ 99,00/sc em Campinas/SP diante do cenário de indefinição sobre a oferta e necessidade dos compradores, diz a Agrifatto. 

Mercado Externo 

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) perdeu a força do início da manhã para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações entre 2,00 pontos negativos e 15,50 pontos positivos por volta das 11h32 (horário de Brasília). 

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,96 com valorização de 15,50 pontos, o julho/21 valia US$ 6,61 com alta de 3,75 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,93 com estabilidade e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,66 com perda de 2,00 pontos. 

Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho da safra velha aumentaram devido a preocupações com a seca no Brasil, limitando o tamanho da safra safrinha, mas registraram algumas realizações de lucros para pressionar os contratos da nova safra.  

“Os futuros do milho subiram por seis pregões consecutivos e o contrato mais ativo atingiu seu maior valor desde março de 2013 durante a noite. Os futuros do milho estabeleceram novas máximas nos contratos em toda a linha”, destaca Mark Weinraub da Reuters Chicago. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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