Preço do milho disponível atinge patamares recordes em Mato Grosso
O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que o preço do milho disponível em Mato Grosso vem alcançando patamares recordes, atingindo a marca de R$ 72,36 a saca na última semana.
“Dentre os fatores observados na semana, a divulgação trimestral das perspectivas de plantio do milho nos EUA pelo USDA teve grande influência no preço da CMEGroup e consequentemente no estado - os números vieram abaixo do esperado pelo mercado”, aponta a publicação.
O relatório destaca ainda que, além disso, a alta no dólar, a redução da produção esperada do milho primeira safra no Brasil somado a semeadura tardia em Mato Grosso continuam sendo importantes fatores de alta no estado.
“Portanto, tendo em vista a atual conjuntura de fatores, as incertezas sobre a produção do milho safrinha em âmbito nacional e, principalmente, as previsões climáticas com baixos índices pluviométricos para as próximas semanas no estado, os preços em Mato Grosso seguem em tendência altista”, afirmam os analistas.
Enquanto isso o plantio da segunda safra de milho chegou ao fim no estado na última sexta-feira (02) de maneira bastante atrasada devido ao atraso na semeadura da soja, que consequentemente refletiu na postergação da colheita.
Na análise do Imea, 45,34% das áreas foram cultivadas fora da janela ideal para a cultura, que é considerada até o dia 28 de fevereiro. “É importante ressaltar que, historicamente, áreas cultivadas após a janela da semeadura ficam mais suscetíveis ao estresse hídrico e correm maior risco de terem suas produtividades negativamente afetadas”.
0 comentário
Getap 2024: premiação deve ter altas produtividades para o milho inverno 24
Cotações do milho recuam nesta quinta-feira na B3 e em Chicago
Preços futuros do milho começam a quinta-feira na estabilidade
Radar Investimentos: Plantio do milho na Argentina alcançou na última semana 38,6%
Milho inverte o sinal e termina o dia com pequenas altas na Bolsa de Chicago
Milho caminha de lado em Chicago nesta 4ª com pressão do trigo, mas suporte do petróleo