Futuros do milho sobem na B3 com suporte do dólar
A segunda-feira (29) segue com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,25% e 0,75% por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 94,79 com ganho de 0,25%, o julho/21 valia R$ 89,85 com elevação de 0,28%, o setembro/21 era negociado por R$ 85,10 com alta de 0,75% e o novembro/21 tinha valor de R$ 85,18 com estabilidade.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, o avanço da moeda norte-americana deu suporte para as cotações avançarem no mercado futuro. Já no mercado físico, o preço do cereal segue sustentado e se aproxima de R$94,00/sc em Campinas/SP diante da necessidade dos compradores.
Por volta das 11h50 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era cotada à R$ 5,79, com valorização de 0,66% do dólar ante ao real.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) permanece recuando para os preços internacionais do milho futuro neste primeiro dia da semana. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 3,50 e 5,75 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,46 com desvalorização de 5,75 pontos, o julho/21 valia US$ 5,31 com perda de 4,75 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 4,79 com queda de 4,00 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 4,63 com baixa de 3,50 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, as expectativas de grandes plantações de milho nos Estados Unidos mantêm muitos traders em baixa. Uma pesquisa da Reuters prevê que o USDA estimará que os agricultores planejam plantar 93,208 milhões de acres de milho, ante 90,819 milhões em 2020.
Além disso, a publicação destaca que, as ofertas dos EUA continuam escassas e existem algumas preocupações sobre a seca desfavorável em partes dos Estados Unidos.
O analista de mercado do Blog Price Group, Jack Scoville, acrescenta que os traders ainda estão preocupados com a possibilidade de a China não comprar mais milho norte-americano porque as negociações no fim de semana entre a China e os EUA não foram muito positivas.
“O país comprou cerca de 4,0 milhões de toneladas de milho americano na semana passada, mas o relatório semanal das vendas de exportação mostrou menos vendas para outros destinos. A demanda chinesa estava forte até recentemente e parece que eles precisam do milho. Os preços do milho na China continuam extremamente altos”, diz.
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