Milho: em meio a realização de lucros, B3 segue em campo misto nesta 3ªfeira
A terça-feira (09) segue com os preços futuros do milho operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,51% negativo e 0,23% positivo por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento março/21 era cotado à R$ 90,42 com queda de 0,14%, o maio/21 valia R$ 94,37 com perda de 0,51%, o julho/21 era negociado por R$ 89,72 com alta de 0,23% e o setembro/21 tinha valor de R$ 86,00 com elevação de 0,23%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, a B3 segue com realização de lucros e ajustes de posições, enquanto o preço do milho no mercado interno segue aquecido com agentes buscando fazer estoques diante do atraso do milho 2ª safra, dando sustentação ao indicador Campinas/SP que já circunda os R$ 90,00/sc.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro se mantiveram em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 3,25 e 5,00 pontos por volta das 11h23 (horário de Brasília).
O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,60 com queda de 4,75 pontos, o maio/21 valia US$ 5,42 com desvalorização de 5,00 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,31 com perda de 4,75 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,97 com baixa de 3,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, nem mesmo os rumores de uma grande compra de milho pela China conseguiram compensar a posição final dos traders antes do relatório WASDE de oferta/demanda de hoje, que levou os preços futuros do milho a níveis mais baixos esta manhã.
Por outro lado, o otimismo recém-descoberto na indústria do etanol ajudou a limitar as perdas da manhã.
Esperando a divulgação do relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a analista Jacqueline Holland se pergunta se o USDA revisará para cima as importações de milho da China para 2020/21.
“As estimativas atuais do WASDE estão em 944,9 milhões de bushels. A China já comprou e despachou 278,1 milhões de bushels de milho dos EUA em 2020/21 e tem outros 459,3 milhões de bushels programados a serem entregues no final deste ano, totalizando 737,4 milhões de bushels. A China é famosa por suas estimativas vagas de estoque e produção, o que torna o cálculo da demanda de importação um feito complicado para o USDA”, diz.
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